ANA MARIA CAMPOS
A primeira medida a ser adotada pelo ex-deputado Jofran Frejat (PR), em caso de vitória nas urnas em outubro, será extinguir a Agefis e transferir o poder de fiscalização para as administrações regionais. Em entrevista nesta tarde (26/02) ao programa CB.Poder, o ex-secretário de Saúde disse que tem o apoio de seu partido e disposição para concorrer ao Palácio do Buriti em outubro.
Frejat disse que cumpre um acordo, firmado com políticos de diferentes partidos, de que o nome com maior aprovação em pesquisas de opinião, será o cabeça de chapa. Mas essa posição não tem sido respeitada por outros pré-candidatos. O compromisso foi fechado com os deputados Izalci Lucas (PSDB) e Alberto Fraga (DEM), com os ex-distritais Alírio Neto (PTB) e Eliana Pedrosa (Podemos), com os ex-vices-governadores Paulo Octávio (PP) e Tadeu Filippelli (MDB).
Embora Frejat apareça como primeiro nas pesquisas, Alírio, Izalci e Fraga se colocam como pré-candidatos ao GDF. “Precisamos nos unir pelo bem de Brasilia”, afirma Frejat.
Enquanto seu grupo não se decide, Frejat conversa também com o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), e com o senador Cristovam Buarque (PPS).
O médico, ex-secretário de Saúde, disse que, por ora, não pode se comprometer com promessas de reajustes salariais para as 32 categorias que esperam pelo aumento suspenso por Rollemberg, tampouco com a paridade entre os vencimentos de policiais civis e federais. Ele ainda pretende fazer um estudo das contas públicas para avaliar se terá condições de assumir esses compromissos.
Frejat não repete nem mesmo o discurso, que provocou debates na campanha de 2014, sobre a tarifa única de R$ 1 para todos os passageiros de transporte público coletivo. Também neste caso Frejat vai analisar a possibilidade antes de entrar em campanha. “Não faço promessas que não sei se poderei cumprir”, explica.
Veja a íntegra da entrevista: