Filho do ex-senador Gim Argello, preso desde abril de 2016 por vender facilidades na CPI da Petrobras a empresas investigadas na Operação Lava-Jato, Jorginho Argello (PRB) desistiu da candidatura a deputado distrital. Em uma publicação no Facebook, ele disse que tomou a decisão com base em conselhos do pai, da mãe e do ex-governador José Roberto Arruda (PR).
O post data deste domingo (13/05). Nele, Jorginho conta que, a princípio, Gim ficou “contente” com a possibilidade de o filho “dar continuidade a projetos tão brilhantes” realizados por ele na cidade. Com o passar do tempo, entretanto, tentou convencê-lo a abrir mão da corrida eleitoral. “Afinal, ele não está aqui para me assistir nessa jornada, que é muito importante e decisiva na vida de uma pessoa”.
Em complemento, Arruda teria dito ao pré-candidato que “ainda não era o melhor momento, e que a melhor atitude agora seria esperar toda a família estar reunida novamente”. Jorginho ainda apontou que, por ora, seria inadequado se afastar do comando das empresas da família.
Gim Argello atrás das grades
Gim está preso desde abril de 2016, durante a Operação Vitória de Pirro, no âmbito da Lava-Jato. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), ele recebia dinheiro de dirigentes de empreiteiras para não convocá-los a depor em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) instauradas no Congresso Nacional para apurar crimes ocorridos na Petrobras. Jorginho Argello também era alvo do processo, mas acabou absolvido por falta de provas.
Em outubro de 2016, o juiz Sérgio Moro condenou Gim Argello a 19 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução à Justiça. No entanto, em novembro de 2017, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região anulou a condenação por obstrução e reduziu a pena do ex-senador para 11 anos e 8 meses. Por ter cumprido um sexto da pena, Gim poderia passar para o regime semiaberto, mas, como não quitou a multa de R$ 1,495 milhão determinada pela Justiça, segue preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, no Paraná.
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