Levantamento do Ministério Público de Contas do DF (MPC-DF) aponta que a empresa Fácil, responsável pelo sistema de bilhetagem eletrônica do DF entre 2007 e 2009, teria investido dinheiro público para obter lucros. De acordo com os procuradores, a empresa teria feito uma poupança de R$ 75,4 milhões com os recursos dos créditos de passes livres não usados pelos beneficiários. O MPC investiga se a Fácil embolsou esses recursos sem prestar contas ao governo. A empresa, criada em 2007 e gerida por donos de empresas de ônibus, foi contratada sem licitação.
Além do problema da poupança irregular, também são investigadas outras irregularidades envolvendo a empresa, como falhas no cadastramento de estudantes, uso indevido de cartões de passe livre em dias não letivos e cadastros duplicados de beneficiários,
A Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal realizou nesta gestão uma auditoria no programa de passe livre estudantil e identificou irregularidades como a utilização de documentos falsos, como certificados de matrícula. O governo fez um recadastramento do programa.