PEDRO GRIGORI
Em sabatina promovida pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon), o candidato ao Palácio do Buriti e deputado federal licenciado Rogério Rosso (PSD) garantiu, nesta terça-feira (18/09), que, se eleito, regularizará o setor de chácaras Santa Luzia, na Estrutural. A região, que abriga cerca de 11 mil pessoas, é considerada pelo GDF como a área mais carente da capital federal — 95% dos moradores do local concentra-se na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) da Vila Estrutural ou na a faixa de 300m ao redor do Parque Nacional de Brasília.
Em 2016, uma decisão judicial exigiu a realocação da população de Santa Luzia. A solução do governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) para as famílias que residem na região é conduzi-las a casas lajeadas, programa criado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab).
Uma “casa piloto” está em construção e deve ser entregue no início do próximo ano. Conforme o planejamento, serão erguidas casas lajeadas por 13,2 km. Integram o projeto 13 conjuntos, com 2.384 unidades habitacionais, que serão montadas a partir do tamanho da família. Batizado de “Orla Santa Luzia”, o investimento estipulado é de R$ 90 milhões. Rosso, contudo, garantiu que não levará o projeto à frente.
O candidato do PSD ao Executivo local prometeu também investimento em infraestrutura básica para outras regiões carentes do DF, como o Condomínio Porto Rico, em Santa Maria, além de Sol Nascente e Pôr do Sol, em Ceilândia. No evento, o pessedista voltou a assegurar que fará o governo da “regularização e do diálogo”. “Tenho total consciência do que a lei exige, e temos que cumpri-la sempre. Mas também tenho total consciência de que os órgãos ambientais, o Ministério Público e o próprio Judiciário vão entender que ali moram algumas milhares de pessoas”, afirmou.
O principal ponto levantado concorrente na sabatina relaciona-se à autonomia das regiões administrativas. “Centralizar é um malefício repetido por diversos governos do DF”, afirmou. A solução para o problema, segundo Rosso, ocorrerá a partir do investimento de parte do valor do IPTU pago pelo contribuinte na na cidade onde ele mora.
O deputado federal licenciado explicou que a população, por meio de movimentos comunitários, escolherá em qual área será aplicado o valor arrecadado. As administrações regionais ficariam responsáveis pela execução das obras.
Rosso completou o discurso dizendo que não há como fazer eleições de escolha de administradores regionais no momento. Porém, acrescentou que, caso eleito, escolherá para o cargo pessoas que conheçam as regiões, com entendimento para ocupar o cargo. “Não será um cabide de empregos”, garantiu
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