Começou oficialmente a campanha para a sucessão do procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bessa. Ele está na disputa pela recondução a mais dois anos de mandato à frente do Ministério Público do DF. Mas concorre com três colegas: os promotores Dênio Augusto de Oliveira Moura, Ricardo Antônio de Souza e Nardel Lucas da Silva. Entre os quatro candidatos, só um ficará de fora. Será eleita uma lista tríplice, em 5 de outubro, a ser encaminhada ao presidente da República Michel Temer. A disputa ocorre num momento em que a Procuradoria Geral de Justiça do DF realiza a mais importante investigação criminal desde a Operação Caixa de Pandora: as suspeitas de cobrança de propina para aprovação de emenda parlamentar, que ficou conhecida como UTIGate, e até agora já resultou no afastamento de quatro integrantes da Mesa Diretora da Câmara Legislativa, inclusive a presidente, Celina Leão (PPS).
Trabalho continua, mas equipe pode mudar
Independentemente do resultado da disputa interna, a investigação da Operação Drácon continua. Um recuo não seria aceito pelos integrantes do Ministério Público do DF. Mas cada procurador-geral de Justiça tem a prerrogativa de escolher a sua equipe na assessoria criminal, na inteligência e na coordenação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).