ANA MARIA CAMPOS
O diretor-geral da Polícia Civil do DF, Eric Seba, anunciou ontem (11/12) no programa CB.Poder, a criação de uma coordenação que vai reunir as estruturas das delegacias de combate ao crime organizado, contra a administração pública e contra a ordem tributária. A ideia é atuar de forma integrada para investigações de casos de corrupção e em rede com outros órgãos, como a Controladoria-geral do DF, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Ministério Público de Contas.
O coordenador será o delegado Fernando Cesar Costa, chefe nos últimos seis anos da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), com várias operações e investigações bem-sucedidas. Seba explica que Fernando foi escolhido pela boa relação e interlocução com o MP, o Judiciário, Ministério da Justiça e outros órgãos de controle. Seba estuda os remanejamentos necessários para a criação da nova coordenadoria, sem custos adicionais, para a publicação da nova estrutura por meio de decreto do governador Rodrigo Rollemberg. (Veja no segundo bloco)
Sobre reajustes em discussão para a Polícia Civil do DF, ele criticou a postura de sindicatos que não aceitaram as primeiras propostas do governo. “Alguns pseudo líderes batiam no peito e vociferavam que era tudo ou nada e qualquer coisa que não fosse a partir de primeiro de janeiro seria indigno. Estamos pagando por uma decisão errada”, apontou.
Ele avalia que a proposta agora em discussão, de 14% para pagamento imediato com aumento da jornada de trabalho em uma hora, é um avanço. “Essa proposta não é a ideal. O ideal era a paridade. Mas a situação mudou bastante e a situação do país ficou pior e eu enxergo como um avanço. A gente pode resgatar um pouco a dignidade e da justiça que tem de ser feita com o policial civil e vamos tentar construir”, afirmou também no segundo bloco.