26/09/2019. Crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Crime da 113 Sul: julgamento de Adriana Villela deve ouvir 39 testemunhas. Ao todo, são 17 testemunhas de acusação e 22 de defesa. Adriana é acusada de participação no assassinato dos próprios pais, José Guilherme Villela, 73 anos, ministro aposentado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e a advogada Maria Villela, 69, além da empregada da família, Francisca Nascimento Silva, 58. Advogado Kakay.
Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos
Sob a relatoria do ministro Rogerio Schietti Cruz, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá julgar em março o processo relacionado ao “Crime da 113 Sul”, que resultou na morte do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, de sua esposa, Maria Carvalho Villela, e de Francisca Nascimento Silva, funcionária da família. A filha do casal, a arquiteta Adriana Villela, foi condenada a 61 anos e três meses de prisão como mandante do crime, no julgamento mais longo da história do Distrito Federal, realizado em 2019, dez anos após os assassinatos. O Ministério Público pede a imediata execução da pena — com base em entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que o veredito do júri é soberano, enquanto a defesa tenta reverter a condenação. A situação de Adriana Vilella ainda não tem um desfecho depois de 15 anos e meio da morte dos pais. Segundo o STJ, o julgamento deve ocorrer em 11 de março.
Indenização por plágio
O STJ discute se o GDF deverá pagar uma indenização por danos materiais devido à distribuição de apostilas com conteúdo protegido por direitos autorais, em um projeto profissional e educacional da Secretaria do Trabalho. O caso ocorreu em 1999. O DF sustenta, entre outros argumentos, que não obteve benefício econômico com a distribuição das apostilas, o que impediria a indenização em favor do titular dos direitos autorais. O julgamento foi interrompido por pedido de vista e aguarda o voto do ministro Raul Araújo.
Kokay rebate manifesto
A deputada federal Érika Kokay (PT-DF) rebateu, pelo X, o manifesto “Grito pelo País”, divulgado pelo ex-senador José Antônio Reguffe (Solidariedade-DF), em que defende o fim da polarização política no país. “Precisamos ultrapassar esse momento triste da história do Brasil e conseguir oferecer ao país uma alternativa à essa polarização, que afasta irmãos, divide famílias e que não oferece ao país um projeto verdadeiro de desenvolvimento nacional com visão de longo prazo”, afirmou Reguffe, como a coluna publicou no último sábado.
Reação a ações antidemocráticas
Para Érika Kokay, que integra o lado lulista dessa polarização, o problema é outro. “Reguffe parece esquecer o que está em jogo. O inimigo do Brasil não é a dita ‘polarização’, e sim o fato de haver uma força política avessa à democracia e disposta a embarcar em aventuras golpistas quando é derrotada eleitoralmente”, afirmou a petista. E acrescentou: Quem afastou irmãos e dividiu as famílias foi, justamente, o bolsonarismo, que capturou a política com ódio e mentiras. A reação a um movimento antidemocrático não pode ser classificada como parte do problema. Ter uma postura firme diante das ameaças que a democracia brasileira vem sofrendo passa por não se deixar confundir por falsas dicotomias”.
Ópera a preços populares
Brasília se prepara para uma temporada de concertos e óperas. Para dar início a esse ciclo de grandes espetáculos, o icônico Requiem, de Giuseppe Verdi, será apresentado em 14, 15 e 16 de fevereiro no Teatro Levino de Alcântara, na Escola de Música de Brasília. Sob a regência de Artur Soares (foto), a Orquestra e o Coro Lírico Capital Philharmonia subirão ao palco com mais de 100 músicos, além de um quarteto de solistas renomados. O concerto, de preços populares — R$ 20 a inteira — marca tanto a abertura do semestre da Escola de Música quanto os 150 anos da estreia dessa obra-prima. O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.
Robótica e programação no currículo escolar do DF
As disciplinas de “robótica” e “programação” podem ser incluídas na grade curricular das escolas da educação básica do Distrito Federal. A ideia foi proposta pelo deputado distrital Robério Negreiros (PSD) em projeto de lei lido em plenário na última terça-feira (04), no retorno dos trabalhos legislativos na Câmara Legislativa. Segundo Negreiros, as disciplinas devem ser oferecidas a partir do 6º ano do ensino fundamental, para que os alunos se tornem protagonistas de seu processo educativo, ao mesmo tempo em que despertam o interesse pelas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Caso vire lei, a Secretaria de Educação do DF ficará responsável por desenvolver diretrizes e conteúdos programáticos para as disciplinas, em parceria com instituições de ensino superior e empresas de tecnologia.
Sem olfato e sem paladar
Uma sinusite recorrente deixou uma sequela no deputado distrital Jorge Vianna (PSD). Há três meses, depois de uma crise forte, ele perdeu de forma súbita o olfato e o paladar. Só sente o gosto de sal, açúcar, pimenta e azedo. Mas o aroma e o gosto das comidas e o perfume das coisas desapareceram. O parlamentar busca um tratamento para se recuperar. Esteve em consultas com várias especialistas e até programa uma cirurgia.
Tributo para Eurides
Os amigos de Eurides Britto, que faleceu segunda-feira (03), preparam uma homenagem em memória da professora e ex-deputada. O tributo será realizado no próximo sábado, às 18h, no auditório Levino de Alcântara da Escola de Música de Brasília.
Só Papos
“Acho que eles (palestinos de Gaza) deveriam receber um bom, fresco e bonito pedaço de terra, e nós conseguiríamos que algumas pessoas investissem dinheiro para construí-lo, torná-lo agradável”
Presidente Donald Trump
“Quem tem que cuidar de Gaza são os palestinos”
Presidente Lula
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