Selma Sauerbronn Crédito: YouTube/Reprodução

“Denúncias da Drácon são tão graves quanto as da Pandora”, diz Selma Sauerbroon, responsável pelo caso

Publicado em CB.Poder
A vice-procuradora-geral de Justiça do DF, Selma Sauerbronn, responsável pela condução da Operação Drácon, garante que o prazo para a conclusão das investigações será cumprido. A previsão é de fim dos trabalhos até o próximo dia 20. Em entrevista ao programa CB.Poder, ela explicou as dificuldades de enfrentar uma operação como a Drácon. “Uma investigação dessa complexidade é como um novelo. Você começa a puxar e várias coisas vêm junto”, revelou Sauerbronn, que não descarta desdobramentos da Drácon.
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80 horas de conversas
O MP tem em mãos mais de 80 horas de conversas captadas pelos aparelhos de escutas ambientais instalados na Câmara Legislativa na primeira fase da Drácon, em agosto, além de dados telemáticos. “Um trabalho como esse sempre tem desdobramentos, senão a gente não consegue encerrar em busca de apurar responsabilidades”, conta Selma Sauerbronn. A greve dos policiais civis atrapalhou o andamento da investigação. Cabe ao Instituto de Criminalística analisar e fazer laudo sobre o material das escutas.
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“Tão graves quanto as da Pandora”
A vice-procuradora-geral do DF afirma que as denúncias de cobrança de propina para a liberação de recursos de emendas, alvos da Operação Drácon, são “tão graves como as da Caixa de Pandora”. “Não gosto de fazer comparações, cada investigação tem as suas particularidades. Mas tudo que toca a corrupção é extremamente grave. Não importa se são R$ 200 milhões ou R$ 5 mil”, comentou Selma Sauerbronn. “É uma conduta extremamente grave para aquele que assume o compromisso de cuidar bem da coisa pública, da coisa do povo”,  comentou.
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