Coluna Eixo Capital, por Ana Dubeux
A manobra do Palácio do Planalto de jogar no colo dos governadores a conta da tragédia da pandemia terá mais um lance importante esta semana. Na quarta-feira, no STJ, entra em pauta a análise do recebimento da denúncia apresentado pela sub-procuradora-geral da República Lindôra Araújo contra o governador do Amazonas. Se a Corte Especial receber a denúncia, deve analisar o pedido de afastamento de Wilson Lima do cargo. Vai ser o segundo caso de governador acusado de irregularidades na gestão da pandemia levado a julgamento no STJ. Witzel foi afastado pelo tribunal e depois perdeu o cargo por impeachment. A fritura de mais um chefe do executivo estadual é tudo que o presidente Bolsonaro sonha: reforça o discurso de que a inoperância de governadores acabou resultando no desastre das mais de 500 mil mortes. A ideia é ampliar o alvo da CPI para os estados e tentar atenuar o depoimento bombásticos dos irmãos Miranda.
A vice-presidente da Academia Inclusiva de Autores Brasilienses, Noeme Rocha da Silva, se queixa do descaso do poder público na manutenção dos sinais sonoros nas faixas de pedestre. Segundo ela, dos mais de 250 equipamentos afixados em semáforos do Distrito Federal, só um na área central de Taguatinga está funcionando normalmente: “vocês não fazem ideia do desespero, da aflição que é atravessar uma avenida sem enxergar. É muito descaso, ficamos à mercê da sorte”, reclama.
Corre, Monteiro, corre
O presidente da Comissão Especial da PEC 32 da Reforma Administrativa, deputado Fernando Monteiro (PP-PE), vai procurar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que haja desde já uma interação de senadores com a discussão em torno da proposta do governo. Monteiro entende que é necessário ganhar tempo para que a reforma seja aprovado pelas duas Casas do Congresso Nacional até o final do ano.
É bom mesmo acelerar
O episódio do depoimento do servidor de carreira Luís Ricardo Miranda, do Ministério da Saúde, resistindo às pressões de superiores para a rápida aprovação do contrato com a Covaxin, será uma poderosa arma da oposição na Comissão Especial. Vão usá-lo como exemplo de como é importante os servidores terem estabilidade.
Aposentado, de 84 anos, se forma em Brasília
Renê Naves fez filosofia e agora dá continuidade aos estudos com uma pós-graduação. “Aprender é algo que você não pode parar nunca. Quem desiste do saber já está morrendo aos poucos”, disse a Maryanna Abreu, estagiária do Eu,Estudante.
Ritmo lento
O escândalo da Covaxin deve paralisar a tramitação de polêmicos projetos no Congresso Nacional. Entre eles, o que estimula a concentração de mercado, beneficiando gigantes de ônibus. Tramitando em regime de urgência, com apoio de líderes do Centrão, o projeto vai ficar em banho-maria.
Tempo-rei
Bolsonaro não deve encaminhar tão cedo para o Senado a indicação do novo ministro do STF. O mais provável é que o governo espere o clima tenso da CPI da Covid serenar. André Mendonça, o favorito nas bolsas de apostas, ganha mais fôlego nas negociações.
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