ANA MARIA CAMPOS
Ela tinha grandes chances de se tornar a primeira-dama do Distrito Federal. Mesmo com o marido à frente de todas as pesquisas de intenção de votos, Denise Frejat, casada há 21 anos com o médico Jofran Frejat, foi uma das grandes incentivadoras da decisão do marido de abandonar a vida pública.
Mais do que desistir da candidatura ao Palácio do Buriti, Frejat decidiu nunca mais concorrer. Denise explica: ““Jofran não quer abrir mão dos princípios éticos e morais, que sempre carregou junto, desde rapaz”
A senhora está aliviada com essa decisão do Frejat?
Agora, estou. Havia aflição sobre a decisão e muita pressão das pessoas. Acho que, agora, os ânimos acalmaram. Todo mundo vai seguir um outro rumo, buscar um outro caminho, que eu espero que seja tão bom quanto o que estávamos vislumbrando.
Há alguns dias, a senhora postou uma nota no Facebook dizendo que vocês tinham uma responsabilidade e não ficariam fora do cenário. Como vão participar do processo?
Nós, eu, você, todo mundo tem de participar. Foi essa a minha mensagem. Acho que todo cidadão, todo eleitor precisa participar. Ele tem de conhecer o candidato, o histórico, o comprometimento com a comunidade, para saber escolher melhor. Para não escolher pessoas que não estão preocupadas com as questões da cidade.
Então sua mensagem foi para o eleitor escolher melhor. Mas não acha que Frejat seria o melhor?
Acho que ele era uma opção muito boa, porque tem um histórico de administração pública incrível. Mas acho que é possível encontrarmos outros caminhos. É imprescindível. Se não tivermos coragem para enfrentar e buscar, como vai ser o amanhã?
O que a senhora entende que Frejat quis dizer com a frase “não vou vender minha alma para o diabo”?
Jofran não quer abrir mão dos princípios éticos e morais, que sempre carregou junto, desde rapaz. Pela história, pelo convívio familiar, pelo conhecimento que temos da vida, ele sempre foi uma pessoa que prezou pelos princípios morais e éticos. E ele não queria abrir mão disso. Às vezes, em meio àquelas conversas e discussões, observando aqui e ali, percebe-se que o grupo que vai se formando é difícil de administrar. São coisas divergentes que não combinam.
Dá para fazer política no Brasil hoje sem vender a alma para o diabo?
Com certeza. Ele fez por mais de 40 anos.
Dá para governar o DF sem vender a alma para o diabo?
Acho que sim. Mas é necessário muito trabalho e disposição.
Coluna Eixo Capital, publicada em 24 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) À…
Coluna Eixo Capital, publicada em 24 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) O…
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) A…
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) O…
Coluna Eixo Capital publicada em 22 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni O Ministério…
Coluna Eixo Capital, publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) Um…