O delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres será o secretário de Segurança Pública e Paz Social do Distrito Federal na gestão do governador eleito Ibaneis Rocha (MDB), conforme anunciou, nesta quarta-feira (07/11), o emedebista. O escolhido atua, hoje, como chefe de gabinete do deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), ligado ao futuro presidente da República Jair Bolsonaro (PSL).
O recém-anunciado titular da pasta passou pela Polícia Civil do Distrito Federal e, de acordo com o futuro chefe do Buriti, tem bom trânsito na corporação. O nome dele foi apresentado a Ibaneis, nesta terça-feira (06), durante uma visita de Francischini. “Ele não disse que seria uma indicação de Bolsonaro, mas classificou alguém que o agradaria. Como ele é homem de confiança do futuro presidente, entendi o recado. Anderson tem um ótimo currículo e reúne todas as qualidades para assumir a secretaria”, alegou o governador eleito ao Correio.
Ibaneis realizou o convite ao futuro secretário na manhã desta quarta-feira, antes de um almoço com o presidente e correligionário, Michel Temer (MDB). Há cerca de 40 minutos, recebeu a confirmação do delegado da Polícia Federal.
O emedebista anunciou, ainda, a próxima comandante-geral da Polícia Militar: trata-se da coronel Sheyla Sampaio. Ela foi a primeira mulher a comandar um batalhão operacional, o 1º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (1° BPM-DF). O comando do Corpo de Bombeiros deve ser anunciado na próxima semana.
Confiança de Bolsonaro e Moro
Pela manhã, enquanto ainda mantinha o nome do secretário de Segurança sob sigilo, Ibaneis havia alegado que ele detém “extrema confiança” do futuro presidente Jair Bolsonaro e de Sérgio Moro, recém-anunciado Ministro de Justiça.
Naquele momento, Ibaneis adiantou que o nome mora em Brasília e “acompanha Bolsonaro há muito tempo”. “Este alinhamento é muito importante, porque, no DF, o secretário tem dupla função: garantir a segurança de autoridades e da população”, pontuou o governador eleito. E completou: “Além disso, temos notícia de facções criminosas que tentam se instalar aqui. Ou seja, é necessária a integração com o Ministério da Justiça e a Presidência”.
O emedebista frisara que, antes de realizar o anúncio oficial, precisa conversar com o escolhido sobre “ajustes de pensamento”. “Venho de uma área humanitária. Sou ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) e dirigente do Conselho Federal da entidade. Algumas coisas são sensíveis para mim. Por exemplo, sou contrário à proibição do saidão. Temos que aperfeiçoá-lo por meio do uso de tornozeleiras. Temos de aperfeiçoar também o sistema prisional, dando condições de trabalho e educação”, argumentou.
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