POR ANA MARIA CAMPOS — A movimentação do governador Ibaneis Rocha (MDB) nos últimos tempos, ao se envolver com a construção de uma via alternativa a Lula e Bolsonaro, com a compra de uma suíte no charmoso Hotel Rosewood, na Cidade Matarazzo, em São Paulo, sugerem que há um plano de participar mais da política nacional.
Ibaneis teve uma trajetória de expressão em Brasília, ao se eleger em 2018 e se reeleger no primeiro turno em 2022 e agora sonha com um espaço maior. Ele deve disputar o Senado, mas não quer chegar lá como mais um entre 81.
Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e ex-interventor da segurança pública, Ricardo Cappelli (PSB) tem se destacado como o principal crítico do atual governo. Firma-se, assim, como potencial candidato ao Palácio do Buriti nas próximas eleições. Mas ele tem mirado Ibaneis Rocha em seus ataques, nunca a sua provável adversária na disputa ao governo, Celina Leão (PP).
Na composição dos partidos de esquerda no DF, os dois nomes mais cotados para concorrer ao governo — Ricardo Cappelli e Leandro Grass, presidente do Iphan — podem chegar a um acordo. Um deles pode se candidatar ao Senado, aproveitando a divisão do eleitorado entre direita e esquerda e as regras de 2026 que levam à eleição de dois senadores. A deputada Érika Kokay (PT) é apontada como provável candidata ao Senado. Mas ela tem uma boa chance de se reeleger e o PT não tem nomes fortes para manter o mandato no partido na próxima legislatura.
O 8 de Janeiro será um dos temas mais lembrados na eleição de 2026. Dois pré-candidatos da esquerda, Ricardo Cappelli e Leandro Grass (foto), estão ligados ao tema. O primeiro, como interventor da segurança pública. O segundo pelo trabalho no Iphan de restauração de peças destruídas no vandalismo dos envolvidos nos atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes. Ibaneis Rocha também. Ele estava à frente do governo quando tudo aconteceu. Na semana passada, quando o episódio completou dois anos, petistas e aliados do governo Lula trataram a efeméride como uma data de honra, assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro fazia com o 7 de Setembro.
Lei, aprovada pela Câmara Legislativa, que amplia o sistema de cotas nos cursos de graduação da Universidade do DF, acaba de ser regulamentada pelo Conselho Superior da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). Com a decisão do colegiado, que já entra em vigor nos próximos editais, medicina e enfermagem serão as primeiras graduações a priorizar o acesso de estudantes da rede pública do DF às vagas. Haverá um bônus adicional de 8% na nota final para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em escolas públicas do DF. Além disso, a reserva inclui critérios específicos, como cotas para estudantes pretos e pardos e para jovens com renda familiar de até dois salários mínimos. A lei é de autoria do vice-presidente da Câmara Legislativa, Ricardo Vale (PT).
A deputada distrital Jaqueline Silva (MDB) terá uma missão de destaque neste ano na Câmara Legislativa. Ela assume a presidência da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) quando o PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial) deve ser debatido na Casa.
A atriz Fernanda Torres é a primeira brasileira a ganhar o Globo de Ouro pela atuação em um papel dramático. Venceu por sua participação como protagonista de Ainda estou aqui, dirigido pelo também brasileiro Walter Salles, filme que retrata os horrores da ditadura militar, justamente num momento em que o golpe e a ameaça à democracia estão sendo discutidos no país.
A Polícia Civil do DF e a Polícia Federal suspeitam de um outro plano para assassinar o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos envolvendo investigados e réus dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. Uma denúncia de que seriam utilizadas granadas, explosivos e um fuzil.
Estudo do Tribunal de Contas do DF apontou impactos das fiscalizações promovidas pela instituição nos últimos dois anos, sob a presidência do conselheiro Márcio Michel. Segundo essa análise, foram autuados mais de 330 processos de licitação, que resultaram na revisão de mais de R$ 19 bilhões em editais. Somente essa análise gerou uma economia para os cofres públicos de mais de R$ 1,5 bilhão.
“Se hoje podemos contar histórias, e ver as histórias livremente contadas no cinema, no teatro, na música e na literatura, é porque a democracia venceu. Caso contrário, a arte teria que ser submetida aos censores, que nos proibiram de ver, ouvir e ler tudo aquilo que julgassem subversivo. Hoje estamos aqui para garantir que ninguém seja morto ou desaparecido em razão da causa que defende” — Presidente Lula
“O uso político-partidário do 8/1 é tudo o que o Governo Lula tem a oferecer após dois anos. Não vai compensar o câmbio estourado, os juros elevados, a inflação crescente, a deterioração do estado de direito e o enfraquecimento da reputação internacional do país” — Senador Sergio Moro (União-PR)
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