Entrevista concedida pelo Pastor Daniel de Castro (PP) à coluna Eixo Capital, publicada em 9 de maio de 2024, por Ana Maria Campos
Não, estava em Brasília, acompanhando o congresso de pastores com minha família, na minha igreja. Fiquei sabendo da repercussão na internet quando recebi imagens da minha assessoria e de vários pastores e pessoas do segmento evangélico. Foi quando decidi me posicionar sobre o ocorrido.
A moção de repúdio é um instrumento pelo qual nós, deputados, podemos manifestar nosso repúdio pela apresentação do show. Madonna se apropriou de símbolos cristãos, como cruzes e incensários, além de trazer pessoas encapuzadas da cabeça aos pés, enquanto fazia danças sensuais.
Não, mostra a indignação dos cristãos, dos evangélicos e das famílias, o que eu represento e me posiciono a cada momento. Sou um defensor da família e dos valores cristãos. Estando eleito como parlamentar do Distrito Federal e sendo pastor, tenho o dever de me posicionar perante o meu segmento que me apoia.
Sim, recebi mais de mil mensagens da nossa base pedindo um posicionamento. Isso mostra que meus eleitores não aceitam esse tipo de shows e não concordam com essa apresentação, onde estavam crianças e adolescentes.
Madonna pode defender a liberdade de amor. Eu vou defender os meus valores, a família, os cristãos e todo o nosso segmento. Cada um tem sua opção de defender o que pensa, porém, eu vou defender os meus valores. Não posso deixar de me posicionar. O amor entre pessoas existe, mas não ao ponto de chegar a fazer uma apresentação de horrores e ser transmitida e chegar às nossas famílias.
Acredito que o senador não sabia que seria esse espetáculo de horrores, assim como diversos brasileiros que assistiram ou receberam os vídeos por meio de redes sociais. Ele reconheceu seu erro e se desculpou com todos que depositaram nele um voto de defesa de princípios que foram agredidos durante o show.
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