Investigado na Operação Palácio Real, o coronel Cirlândio Martins, da Polícia Militar do DF, seguiu os passos do ex-governador Agnelo Queiroz (PT) e também se tornou vendedor da Polishop, a empresa de vendas online. O oficial entrou para a reserva em janeiro depois se virar alvo de busca e apreensão da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DECO) e atua agora no “Marketing Multinível” da Polishop. Na operação, policiais civis estiveram na Casa Militar e na casa de Cirlândio, que é suspeito de ter ajudado o cabo João Dias no episódio, ocorrido em 2012, em que ele despejou R$ 200 mil na mesa do então secretário de Governo, Paulo Tadeu.
E o que faz o “Marketing Multinível” da Polishop? O coronel da reserva Cirlândio Martins diz que precisa de, pelo menos, uma hora para explicar o funcionamento. Ele tem proferido palestras para arregimentar novos adeptos. Dá para ganhar bem mais do que a aposentadoria da PM. “Quando dá certo, o que era uma renda extra pode virar a principal”, contou o oficial à coluna.
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