ANA MARIA CAMPOS/EIXO CAPITAL
O orçamento do Distrito Federal para 2026, aprovado pelos deputados distritais na última semana, prevê um crescimento de 11,71% em relação a 2024.
Passa de R$ 66,6 bilhões para R$ 74,4 bilhões. Desse montante, R$ 45,9 bilhões correspondem à receita do Tesouro Distrital, enquanto R$ 28,4 bilhões vêm do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).
Uma proporção de 62% para a arrecadação local e 38% para os repasses da União. A maior parte dos recursos será destinada à manutenção da máquina pública, com destaque para despesas com pessoal e encargos sociais, que somam R$ 46,5 bilhões, representando 64,6% do total.
Outras despesas correntes chegam a R$ 20,5 bilhões, enquanto os investimentos ficam em R$ 1,9 bilhão, o equivalente a 2,67% do orçamento.
Conta vai para o Tesouro do DF
Na distribuição do Fundo Constitucional, a área de segurança pública concentra 54,23% dos recursos, com R$ 15,4 bilhões, um aumento de 34% em relação a 2025.
Aumento considerável. A saúde receberá R$ 7,89 bilhões (27,79%) e a educação ficará com R$ 5,1 bilhões (17,98%), ambas com redução proporcional.
Mas não significa que essas áreas sofrerão perdas orçamentárias em 2026. O que acontece é que o orçamento local arca com essa diferença em relação ao ano anterior, mais os aumentos para o próximo ano.
Emendas
Cada um dos 24 deputados distritais pôde decidir o destino de até R$ 34,5 milhões, na forma de emendas ao orçamento.
Ao todo, os distritais destinaram R$ 828 milhões para políticas públicas do DF, em áreas como educação, saúde, segurança pública, desenvolvimento territorial, econômico e social, meio ambiente, gestão e mobilidade.

