“É um misto de gratidão, por ter me recuperado, e de tristeza, por ver quantos não tiveram a mesma bênção. Será um Natal de oração por todos.”
“Primeiramente, a crença de que, acima de nós, existiu um Deus em que tudo é possível, especialmente a cura! A corrente positiva de amigos e familiares sempre nos fortalece e, não menos importante, é a certeza de que homens e mulheres estudiosos da saúde estão diuturnamente, por meio da ciência, buscando respostas para a cura! Verdadeiras heroínas, todas essas pessoas! Sobre a experiência: assustadora, pois essa doença nos tira a certeza de controle das coisas! Tornamo-nos submissos aos desígnios daqueles que nos assistem! Não que isso seja um problema, porém, a dúvida, a falta de respostas objetivas, o alto número de infectados e de mortes nos deixam extremamente vulneráveis e com medo! Mesmo diante de tudo isso, é possível vencer e, graças a Deus, estamos vencendo!”
“Venci a covid-19. No entanto, tive praticamente todos os sintomas dessa doença, que afeta tanto o nosso físico quanto o psicológico. Não é fácil ficarmos isolados quando carecemos de cuidado e acolhimento. Foi uma experiência muito desafiadora.”
“Não fosse pela momentânea perda do olfato e do paladar, teria sido a mais tranquila das experiências que já vivi. A covid-19, para mim, foi muito menos do que uma gripe. E em nenhum momento tive medo. Em nenhum momento… E até acho que esse fator psicológico foi determinante para que fosse tudo tranquilo.”
“A covid-19 me pegou em cheio no Dia dos Pais, quando fui internado. Em menos de uma semana, o quadro se agravou e acabei intubado. Tive outras doenças oportunistas, mas minha vontade de viver era imensa. Depois de 60 dias em uma cama hospitalar, sendo 40 deles na UTI, e de duas outras internações, que somaram mais 11 dias, consegui estabilizar minha saúde. Estou na reta final da recuperação, reiniciando fisioterapia e fonoaudiologia, e devo regressar ao trabalho agora em janeiro. Ainda terei limitações e sequelas para enfrentar por alguns anos. Mas, hoje, tenho mais fé em Deus, reforçada pela opinião dos médicos sobre o milagre que ocorreu comigo, e perseverança, para lutar pela minha saúde e pela do próximo.”
“Como vice-governador e presidente do Comitê Todos Contra a Covid, estive à frente de várias ações para minimizar os impactos da pandemia na nossa cidade. Mesmo respeitando todos os protocolos de distanciamento, uso de máscara e higiene constante das mãos, acabei exposto ao vírus. O pior do diagnóstico é a incerteza da evolução da doença. Vai ser leve? Vai complicar? Acho que todo mundo passa por isso. No meu caso, a covid foi bem séria: sou diabético e cardíaco. Fiquei internado vários dias. E, depois da alta, acabei tendo de voltar para o hospital, em decorrência de complicações pós-covid — o que, aliás, é outro momento bem difícil da doença. Graças a Deus, estou bem! Agradeço a Deus todos os dias por essa bênção. Sinto muito e rezo pelos que perderam a vida lutando essa dura batalha. E sigo alertando a todos da nossa cidade sobre a importância do uso da máscara, do álcool em gel, de evitar aglomerações e de fazer a sua parte, para sairmos da pandemia o mais brevemente possível.”
Futuro melhor
“Você só tem ideia do tamanho do perigo quando está dentro dele. Foi assim que me senti quando vi o diagnóstico da covid-19 ao lado do meu nome. Pelo resto da vida, a lembrança que carregarei daqueles dias de confinamento é a da vulnerabilidade da vida, ao lado da certeza de que estamos em um mundo ameaçado. Depois disso, concluí que levar uma vida de contemplação vai além do egoísmo, chega a ser mesquinho. Temos de construir um futuro melhor.”
Abalo emocional
“É muito maluco estar em guerra com um inimigo que não podemos enxergar e, quando menos se espera, em uma visita segura a uma amiga grávida, tenho contato com o vírus. Apesar de os meus sintomas terem sido mais brandos, o psicológico afeta bastante, sem saber se o próximo minuto pode ou não ser vital. Ao fim, ainda que com o emocional abalado, estou ótima.”
“Foi muito difícil lidar com a covid-19. Você se sente impotente diante de uma doença que não tem remédio, não tem vacina e que mata. Foram seis dias de UTI, mas, graças a Deus e aos profissionais de saúde, consegui superar a doença!”
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