ANA MARIA CAMPOS
Começa nesta segunda-feira (17/09) uma nova campanha para o poder em Brasília. Em disputa, o comando do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Dez candidatos concorrem à sucessão do procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Roscoe Bessa. São eles: os promotores de Justiça Cláudio Portella, Eduardo Gazzinelli, Elisio Teixeira Lima Neto, Fabiana Costa, Libânio Rodrigues, Maurício Miranda, Paulo Gomes, Rose Meire Cyrillo e os procuradores Katiê de Sousa Lima Coelho e Gladaniel Palmeira de Carvalho.
A busca pelos votos termina em 22 de outubro, para a eleição da lista tríplice no dia seguinte. Como na corrida ao Buriti, há previsão de um debate para exposição de propostas, previsto para ocorrer em quatro de outubro. Os três nomes escolhidos pela classe serão submetidos ao presidente Michel Temer para a nomeação do próximo chefe do MPDFT. Bessa conclui o mandato em cinco de dezembro, depois de uma recondução, há dois anos.
Novas chefias no Ministério Público, Executivo e Legislativo
O novo procurador-geral de Justiça ou nova procuradora-geral de Justiça assume quando também chega ao cargo o próximo ou próxima chefe do Executivo e novos deputados distritais.
Nos últimos quatro anos, a relação entre o MPDFT e o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) ocorreu sem sobressaltos.
Na esfera criminal, até o momento, não houve nenhuma ação contra secretários, que têm foro no Tribunal de Justiça do DF e só podem ser processados por iniciativa do procurador-geral de Justiça.
Do ponto de vista das ações contra políticos, destaca-se a Operação Drácon, que tirou a deputada Celina Leão (PP) da Presidência da Câmara Legislativa e a transformou em ré por corrupção passiva, assim como os deputados Júlio César (PRB), Bispo Renato (PR), Cristiano Araújo (PSD) e Raimundo Ribeiro (MDB). No caso de Ribeiro, no entanto, a ação penal foi suspensa por decisão do STJ.