Uma das candidaturas do PSol à Câmara Legislativa é intitulada “Mandato Coletivo”. O eleitor vota em um e elege quatro. Um grupo se uniu para uma campanha compartilhada. Na urna, não aparecem nomes, tampouco a foto.
São quatro militantes: Thiago Ávila, Nádia Nádila, Airy Galvão e Eduardo Borges, que representam lutas sociais, como meio ambiente, a causa indígena, defesa dos direitos das mulheres e dos negros e moradia. Borges é um dos coordenadores nacionais do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, como Guilherme Boulos, o candidato do PSol à Presidência da República.
No pedido de registro, aparece o nome do Thiago, mas ele explica que todo o mandato será dividido, incluindo as decisões, participações em sessões e em discursos na tribuna e nas comissões da Câmara Legislativa. O salário também será fatiado. “Não haverá aumento de despesas e vamos trabalhar em grupo”, conta Thiago, que é socioambientalista.