Após o incêndio a um terreiro de Candomblé na madrugada desta sexta-feira (27), o 13º neste ano, o distrital Claudio Abrantes (Rede) procurou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para cobrar uma promessa feita durante o governo de Agnelo Queiroz (PT): a criação de uma unidade de coordenação contra crimes raciais no Distrito Federal.
Em nota, o deputado lembrou que, além do ataque feito por volta das 5h ao Terreiro Ilê Axé Ôyá Bagan, no Paranoá, recorrentes incidentes do DF e no Entorno têm sido registrados. Ele cita três investidas contra o terreiro de Candomblé do babalorixá Babazinho de Oxalá, em Santo Antônio do Descoberto, e outro incêndio em Águas Lindas de Goiás
“É um absurdo tanto desrespeito e crimes se repetindo sem que se faça nada. O Estado não pode virar as costas e tem que se mexer para impedir que essa violência continue acontecendo”, afirma Abrantes. No início deste mês, Abrantes e outros quatro deputados — Chico Leite (Rede), Luzia de Paula (Rede), Reginaldo Veras (PDT) e Ricardo Vale (PT) — promoveram, na Câmara Legislativa, o 1º Fórum em defesa das religiões de matriz africana, ameríndia e afro-brasileiras. Na ocasião, eles debateram os ataques aos terreiros de umbanda e candomblé.
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