Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos
Depois de apadrinhar o futuro procurador-geral da República, Augusto Aras, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF) começa a se entusiasmar com a possibilidade de assumir um cargo no governo Bolsonaro. O impedimento eram as condenações por concussão, com cobrança de vantagem para beneficiar cooperativas de transporte quando ele exerceu o cargo de secretário de Transportes.
Mas ontem Fraga se livrou de uma: a 2ª Turma do Tribunal de Justiça do DF o absolveu por unanimidade da denúncia de ter recebido R$ 350 mil em propina para assinar contratos de adesão entre o GDF e a Cooperativa de Transporte Público do DF (Coopetran). Livre também da condenação por porte ilegal de arma e munição de uso restrito, Fraga está pendurado ainda apenas por uma condenação de concussão.
Prejuízo eleitoral
Essa sentença de condenação proferida durante a campanha de 2018 afundou a candidatura de Alberto Fraga ao Palácio do Buriti. Pode ser que, mesmo sem ela, o então deputado não tivesse ganhado a disputa. Mas com certeza o prejuízo foi grande, principalmente pelos ataques do candidato ao juiz.