Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press
Qual é o ponto fundamental no projeto que vai complementar a MP 971, a do reajuste das forças de segurança, que vocês estão articulando?
São vários. Os parlamentares do DF fizeram várias emendas que beneficiam as nossas forças de segurança, mas tivemos de rejeitar para evitar possíveis vetos e questionamentos jurídicos. A proposta entregue trata, por exemplo, da criação do fundo de saúde da Polícia Civil e da progressão por antiguidade e merecimento da PM e do Corpo de Bombeiros.
Essa é uma reivindicação das forças de segurança?
Sim. Por muito tempo, as corporações foram esquecidas. É preciso que a sociedade entenda e valorize o trabalho de quem deixa a própria família em casa para cuidar da segurança das nossas famílias. Para bombeiros e policiais civis e militares, não houve home office nenhum dia. Como sempre, encararam com muita coragem. É fundamental que tenham uma carreira sólida e que possam viver com dignidade.
O governador Ibaneis Rocha se comprometeu a se engajar na aprovação desse projeto?
Desde o princípio. Ao contrário de outros gestores, o governador tem cumprido o compromisso de reerguer as forças de segurança do DF, que vinham combalidas e extremamente desvalorizadas. Ele vai analisar cada ponto que apresentamos e discutir com a equipe dele. Mas não tenho dúvidas de que vai haver concordância com as propostas.
E a Presidência da República? Vocês têm aliados no Planalto?
O próprio Bolsonaro é um defensor da valorização da segurança pública, mas preciso destacar o papel fundamental que o ministro Jorge Oliveira tem desempenhado. Conhecedor do assunto e com uma visão extremamente abrangente. Posso garantir que ele foi peça fundamental para que conseguíssemos as reposições. Esse novo projeto foi um compromisso estabelecido com ele. É um quadro saído da Polícia Militar e que se tornou um dos pilares do governo.
Permitir a cessão de policiais e bombeiros não vai desfalcar a atividade-fim desses servidores?
Nosso compromisso com as forças de segurança também inclui a recomposição dos quadros. Mas é importante ressaltar que a presença dos agentes da lei em outros órgãos do governo representa verdadeiro inibidor de corrupção. O conhecimento e experiência desses profissionais no combate ao crime é fundamental para ações preventivas. Em vez de correr atrás do prejuízo, podemos evitar que os roubos ocorram. Melhor que caçar os ratos já empanturrados é não deixar que eles comam o queijo.
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