Estudo aponta que é possível criar empregos e conservar florestas com desenvolvimento econômico. Presidente da Federação das Indústrias do DF também participa da COP 30 e aponta contribuição das empresas brasilienses para economia de baixo carbono
Por SAMANTA SALLUM
Para acelerar o alcance das metas climáticas e fortalecer o papel das empresas nas negociações globais, foi lançado o elatório da Sustainable Business COP 30. A inciativa da Confederação Nacional da Indústria a ponta que transformar a Amazônia em motor de desenvolvimento sustentável do Brasil poderia acrescentar R$ 40 bilhões ao produto interno bruto (PIB), criar 312 mil empregos e conservar 81 milhões de hectares de floresta. O documento foi apresentado no início da semana na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, que ocorre em Belém (PA), com a presença do presidente da Confederação, Ricardo Alban.
A programação da COP30 teve início em 10 de novembro e vai até o dia 21. O presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar, compôs a comitiva da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Essa é oportunidade que pode nos tirar um pouco da retórica e nos levar às ações. Mesmo havendo ainda exploração temporária de combustíveis fósseis, este aqui é um grande momento para a transição”, afirmou Jamal Bittar, que também é um dos vice-presidentes executivos da CNI.
Ele acredita que a principal contribuição do Distrito Federal no processo de transição energética virá na forma de inteligência .
“E as indústrias locais têm aderido cada vez mais a estratégias de aproveitamento de resíduos e de transição energética, a exemplo do uso da energia solar”, reforçou.
Na foto, os presidentes das Federações das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB), Cassiano Neto, e do Estado de Roraima (FIER), Izabel Itikawa, o governador de Roraima, Antonio Denarium, e o presidente da Fibra, Jamal Bittar.
Soluções para a transição
O objetivo é posicionar a indústria brasileira como líder na oferta de soluções para a transição para uma economia de baixo carbono. Desde 2009, a CNI participa dessas conferências. Com a implementação da Estratégia da Indústria para uma Economia de Baixo Carbono e a adesão à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), a CNI intensificou a participação nas COPs em 2021.


