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Aumenta modalidade de pagamento à vista de imóveis usados no DF

Publicado em Coluna Capital S/A

Busca por casa própria aumentou em 20%. Levantamento das imobiliárias também mostra que valor médio dos aluguéis residenciais aumentou cerca de 14%,  em 12 meses

Por SAMANTA SALLUM 

A expectativa é que o Distrito Federal encerre 2025 com expansão de cerca de 20% nas vendas de imóveis usados. O mercado de revenda movimentou cerca de R$ 13 bilhões no 1º semestre de 2025, sendo 57,7% pagos à vista. Os números fazem parte de um estudo divulgado pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF) que aponta um aumento geral na vendas de 20,42% em comparação com o mesmo período de 2024.

“A projeção para o fechamento do ano é de que o mercado de usados alcance aproximadamente R$ 25,6 bilhões em Valor Geral de Vendas”, informa o presidente do Sindicato, Ovídio Maia.

Planejado e conservador

Os resultados do primeiro semestre de 2025 reforçam o bom momento do mercado imobiliário do Distrito Federal. “O perfil do comprador brasiliense é diferenciado: ele é mais planejado, mais conservador e busca imóveis de qualidade. Isso ajuda a sustentar o valor dos imóveis e garante estabilidade para todo o setor. A tendência é que o segundo semestre mantenha este bom desempenho, com ajustes pontuais de preço e novas oportunidades para quem souber se posicionar estrategicamente”, complementa Ovídio Maia – presidente do SECOVI/DF.

Novos empreendimentos

O preço médio do metro quadrado das unidades em oferta até junho de 2025 era de R$ 12.975/m², considerando os segmentos econômico, médio e alto padrão. Os novos empreendimentos estão concentrados em regiões como Noroeste, Sudoeste e Águas Claras.

No mercado de lançamentos, foram registrados 18 neste primeiro semestre de 2025 totalizando 1.816 unidades e um VGV de R$ 1,60 bilhão. A oferta total somava, até junho, 8.950 unidades, com VGV estimado em R$ 9,66 bilhões — sendo 5.535 unidades de médio e alto padrão (R$ 8,26 bi), 2.968 unidades econômicas (R$ 1,01 bi) e 447 comerciais (R$ 381 milhões).

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