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Licenciamento ambiental e entraves regulatórios dificultam obras de infraestrutura, diz CNI

Publicado em Coluna Capital S/A

–  Coluna Capital S/A de 13 de junho

Por Samanta Sallum 

Levantamento da CNI aponta que o capital privado é responsável por mais de 70% dos aportes em infraestrutura desde 2019. Esse índice se mantém para 2025, sobretudo nos setores de energia, transportes e saneamento. A estimativa é de que a infraestrutura receba R$ 277,9 bilhões neste ano. Apesar dos avanços nos últimos anos, a infraestrutura nacional ainda precisa superar deficiências para colocar o país em condições de concorrer internacionalmente e garantir a efetiva inclusão nas cadeias globais de valor.

Entre as principais dificuldades, segundo a CNI, estão entraves regulatórios, demora no processo de licenciamento ambiental e investimentos insuficientes.

“O ambiente de negócios deve ser mais atrativo. Hoje, lidamos com juros altíssimos, que desestimulam o investimento produtivo e encarecem o crédito. São dois dos maiores problemas do Custo Brasil, que freiam nossa capacidade de modernizar a infraestrutura. E uma infra melhor reduz desigualdades, traz competitividade e impulsiona o crescimento da economia”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.

– Saneamento básico e transportes

 Os investimentos em infraestrutura – somados púbico e privado –, em 2024, corresponderam a 2,27% do Produto Interno Bruto (PIB), alta de 0,24 ponto percentual do PIB em relação ao início do quadriênio 2021-24. Para 2025, o estudo projeta investimento na ordem de 2,21% do PIB, com avanços nos setores de saneamento básico e transportes.

– Pilares defendidos: agências reguladoras sem interferência política

O estudo da CNI aponta pilares para dar suporte a mais investimentos. Entre eles:

  • Garantir maior segurança jurídica para os investimentos privados, com clareza, transparência e estabilidade.
  • Aprimorar a regulação do setor de infraestrutura, reforçando o papel das agências reguladoras, sua autonomia técnica e administrativa, protegendo-as de interferência política.
  • Ampliar a participação dos mercados de capitais no financiamento de projetos.

      • Fortalecer o papel do BNDES.

Posse na Ademi/DF será em 2 de julho

A Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi/DF) escolheu sua nova Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo, para o biênio 2025-2027: atual vice-presidente administrativo e financeiro da entidade, o empresário Celestino Fracon Júnior foi eleito ontem presidente em assembleia geral ordinária e votação realizadas online.

Ele substitui Roberto Botelho, que liderou a entidade de 2023 a 2025. A posse administrativa da nova diretoria está marcada para 02 de julho, às 09h00, na sede da entidade.

Formado em Engenharia Civil e nascido em Minas Gerais, Fracon Junior tem 53 anos e atua na construção civil há 32 anos. É sócio da Habitar Empreendimentos.

Fracon terá como vice-presidente administrativo e financeiro o empresário Leonardo Oliveira de Ávila, atual diretor de assuntos legislativos da Ademi/DF. “É uma grande honra e muita responsabilidade liderar nossa entidade. Daremos passos novos, sempre focados no fortalecimento do nosso setor e no atendimento da expectativa da população”, disse Fracon Júnior.

CBIC anuncia presidente-executivo

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, anunciou a criação e ocupação formal do cargo de presidente-executivo da entidade. O nome aprovado por unanimidade para assumir a função foi o de Fernando Guedes (foto), atual vice-presidente Jurídico da CBIC, em um movimento pela  modernização da gestão e a ampliação da atuação institucional.

“Idealmente, deveria ser alguém que conhecesse o modus operandi da CBIC, que fosse um de nós, com trânsito político e de total confiança. E o Fernando atende a todos esses pontos”, destacou Correia. “Vamos fazer um trabalho ainda melhor com essa profissionalização da entidade, que merece uma gestão estruturada e voltada para resultados”, reforçou Fernando Guedes.

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