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Setor industrial reage à “sanha arrecadatória” do governo federal

Publicado em Coluna Capital S/A

Reação vem depois de Ministério da Fazenda defender aumento de alíquotas da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP)

Por Samanta Sallum 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as Associações Setoriais da Indústria, reunidas na sexta-feira passada, decidiram se posicionar “ terminantemente contra o novo aumento de carga tributária” proposto pelo PL 3.394/2024, enviado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional naquele mesmo dia.

“O setor produtivo irá trabalhar para, definitivamente, frear a sanha arrecadatória pela qual o país passa recentemente. É preciso entender, de uma vez por todas, que todo o aumento de carga tributária recente acaba retirando competitividade do setor produtivo nacional e, em alguma medida, sendo repassado à população”, frisa o posicionamento das entidades.

A reação é contra o aumento da alíquota de Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e da alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP), proposto pelo projeto.

Em relação à CSLL, a medida representa aumento de tributação para as empresas de R$ 14,93 bilhões, em 2025, e R$ 1,35 bilhão, em 2026. No que se refere ao JCP, a medida leva ao aumento na tributação das empresas de R$ 6,01 bilhões, em 2025, R$ 4,99 bilhões, em 2026, e R$ 5,28 bilhões, em 2027. Isso com base em previsão do governo federal.

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