Houve melhora expressiva para aquisição de bens duráveis. Mas, como ponto negativo, para travar ou inibir o consumo, está o difícil acesso ao crédito, segundo pesquisa da CNC
Por Samanta Sallum
A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias do Distrito Federal (ICF-DF) registrou crescimento de 2,9 ponto percentual ao deslocar-se de 105,2 pontos, no mês de julho, para 108,1 pontos em agosto, sendo este o melhor resultado desde fevereiro de 2015, consolidando uma tendência positiva iniciada em junho último.
“São dados muito positivos para nossa capital, pois em relação ao cenário nacional, o Distrito Federal apresenta intenção de consumo superior, que somou 102 pontos, enquanto aqui alcançamos 108. Todas as faixas de renda influenciaram positivamente essa tendência”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.
No mês, embora haja uma melhora expressiva no momento para aquisição de bens duráveis, em recuperação após recuo, o responsável pelo resultado dos últimos três meses é a empregabilidade e a renda. Como destaque negativo para travar ou inibir o consumo, está o acesso ao crédito, pois 44,6% acha que está mais difícil conseguir empréstimo ou comprar a prazo.
Em agosto, todos os indicadores que formam o índice geral apresentam crescimento com destaque para compra de bens duráveis com oscilação positiva de 6,1%, seguido de perspectiva profissional 5,3%, renda atual 3,8%, nível de consumo atual 1,8%, perspectiva de consumo 1,5%, emprego atual 1,3%, e compra a prazo (acesso ao crédito) com avanço de 1,1%.