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“Será uma mulher a governar o DF”, diz Paula Belmonte

Publicado em Coluna Capital S/A

A distrital também disse estar arrependida de ter votado pela aprovação do PPCUB, em junho. E avaliou que vetos de Ibaneis foram corretos

Por Samanta Sallum 

De saída do partido Cidadania, a deputada distrital Paula Belmonte está convicta de que será uma mulher a suceder Ibaneis Rocha no comando do Palácio do Buriti. No páreo, Celina Leão (PP), Damares Alves (Republicanos), Bia Kicis (PL) e Leila Barros (PDT). Paula afirmou à coluna que tem pretensões também de entrar nessa corrida feminina ao GDF.

“Com certeza, será uma mulher a governar o DF. E nos próximos três mandatos”, aposta a deputada. Mas ela disse que ainda não definiu o novo partido e que está preocupada com a segurança jurídica de mudança de legenda.

“Tenho a carta de anuência do partido, mas a aliança passada com o PSDB pode abrir brecha para o suplente requerer o meu mandato de distrital”, explicou.

Manutenção dos vetos ao PPCUB

Paula Belmonte se disse arrependida de ter votado pela aprovação do PPCUB em junho, no plenário da Câmara Legislativa, apesar de ter votado contra todas as emendas parlamentares. Segundo ela, a lei é necessária para Brasília, mas criticou a forma como foi votada, com pouco tempo de discussão.

“A primeira audiência pública sobre o projeto na Câmara foi iniciativa minha. O Ministério Público e o Iphan participaram. E até aquele momento parecia que o projeto estava correto. Mas, quando chegou ao plenário, surgiram muitas emendas ”, lembra.

Para ela, os vetos do governador Ibaneis Rocha ao projeto foram acertados. “Vou atuar para que os vetos sejam mantidos na Câmara. Eu tinha apontado em meu discurso no plenário na semana passada a necessidade de seis vetos. E, destes, cinco ocorreram”, reforça.

A parlamentar, que se define como independente (nem base, nem oposição), fez um discurso em plenário, na semana passada, pedindo desculpas pelo voto ao PPCUB dado em junho. “Foi um dia muito tumultuado para mim aquele da votação. Depois, refleti e não me senti confortável como o meu voto. E fiz questão de manifestar isso à sociedade do DF. Quero ser transparente”, contou.

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