A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Economia Pessoal, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que 67% dos brasileiros acreditam que a própria situação econômica vai melhorar nos próximos seis meses. Para 22%, ela permanecerá inalterada, e 8% acreditam que ficará pior. Além disso, o levantamento aponta que 33% tiveram aumento do poder de compra nos últimos seis meses, enquanto 29% informaram que diminuiu.
Sem sobra para poupar
Segundo os dados apurados pela coluna, para 38% dos brasileiros a gestão do próprio dinheiro dentro do mês é boa, mas não sobra para poupar. Para 30%, a situação é ainda mais complicada, pois o dinheiro não é suficiente para cobrir as despesas do mês.
Maioria espera quitar dívidas
O grupo de 48% dos brasileiros teve de reduzir as despesas nos últimos seis meses devido à piora das condições financeiras, e apenas 15% esperam que elas aumentarão nos próximos seis meses. Há ainda o índice de 30% com alguma dívida ou com o nome negativado, mas 56% deles acreditam que vão quitar ou limpar o nome até o fim do ano.
Desaceleração no ritmo de crescimento
Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, 2024 será outro ano desafiador no Brasil. As projeções da confederação são de desaceleração no ritmo de crescimento da economia. Pelas estimativas, o PIB deverá ter uma expansão de 1,7%, e o PIB industrial aumentará 0,9%. “Esse desempenho é insuficiente para melhorar a qualidade de vida da população. Por isso, precisamos adotar, com urgência, medidas para reverter o quadro de baixo crescimento. Uma ação imprescindível é a transformação da indústria nacional”, alerta Alban.
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