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Setores de TI e de transporte urbano criticam veto à desoneração da folha

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum 

As entidades nacionais do setor de serviços digitais, de Internet, de inovação e de tecnologia da informação – Abes, Abranet, Brasscom, Federação Assespro e Fenainfo – manifestaram “profunda preocupação” com os impactos da decisão do presidente Lula de vetar integralmente o Projeto de Lei que prorrogava até 31 de dezembro de 2027 a política de desoneração da folha de pagamentos para 17 setores econômicos.

“O verbo pode resultar em uma fuga de talentos e investimentos para outros mercados mais atrativos. Além disso, o fim da política da desoneração ensejará na elevação dos preços dos serviços de TI, reduzindo o acesso e consumo de tecnologia, com consequente perda de competitividade das empresas brasileiras em todos os setores”, afirmam as entidades.

Transporte urbano

Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU, se o veto não for derrubado no Congresso, deve gerar um aumento de 6,78% nos custos totais do serviço. “Levando, como consequência, a um reajuste médio das tarifas para o passageiro de até R$ 0,31”, diz a entidade.

Atualmente, o valor médio da tarifa nacional está em torno de R$ 4,60 e, portanto, pode ultrapassar R$ 4,91 O setor reúne 328 mil trabalhadores.

Há uma expectativa agora que os deputados federais derrubem em sessão do Congresso o veto do presidente à lei que tinha sido aprovada.

 

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