Por Samanta Sallum
Com foco no avanço tecnológico de micro, pequenas e médias empresas industriais brasileiras, o Ministério Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lançou o programa Brasil Mais Produtivo. “O governo federal apresenta um plano claro, efetivo, que vai aumentar a produtividade e a competividade da indústria. O DF tem possibilidade de ser grande beneficiado, uma vez que mais de 99% da indústria local é formada por micro, pequena e média empresas, que são a prioridade do novo programa”, aponta o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Bittar.
Efeito positivo também no comércio
Representando o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), José Roberto Tadros, o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, participou da cerimônia. “Acreditamos que o programa irá refletir, invariavelmente, em avanços no Comércio e nos Serviços, já que é nosso setor vende os produtos industrializados.
É o que usa e leva os produtos ao consumidor final ”, avaliou Aparecido.
Anfitriões
O vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, foram os anfitriões do evento em Brasília, que reuniu diversos representantes de governo e de importantes setores da economia nacional.
Transformação digital
O Brasil Mais Produtivo traz uma parceria inédita de várias instituições para a transformação digital brasileira. Coordenado pelo MDIC, o programa vai destinar R$ 2 bilhões para o engajamento de 200 mil empresas, das quais 93,1 mil receberão atendimento direto. Esse processo de modernização das atividades produtivas do setor é chamada de neoindustrialização.
Para o presidente da CNI, investir na digitalização das atividades industriais representa um caminho importante para ampliar a participação do Brasil nas cadeias globais de suprimentos. “As tecnologias digitais também facilitam o desenvolvimento de soluções que diminuem o impacto ambiental dos processos produtivos, como a racionalização do consumo de energia e outros insumos naturais, contribuindo para o combate ao aquecimento global”, acrescentou.