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Indústria de bebidas e alimentos cria petição popular para reforma tributária

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum 

As quatro maiores entidades representativas da indústria de alimentos e bebidas se uniram numa campanha para alertar a população sobre os efeitos da Reforma Tributária. O texto aprovado na Câmara dos Deputados agora tramita no Senado.

A ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcóolicas), ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados) e Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas) lançaram a campanha “CarrinhoLivre: por uma reforma tributária que respeite a sua liberdade de escolha”.

O objetivo é ampliar a participação da população no debate sobre a reforma, destacando a importância de se ter mais informações sobre possíveis impactos no orçamento das famílias.

Foi criada uma plataforma digital com conteúdo sobre a reforma que apresenta uma petição popular. O intuito é que as pessoas se posicionem.

Contra aumento de carga

“Apoiamos a reforma tributária, sim. Há muito tempo, este é o desejo da população e da classe empresarial: Mas é fundamental que não aumente a carga tributária sobre alimentos e bebidas. Afinal, este setor já possui uma das cargas mais altas da América Latina. Além disso, poderia impactar as vendas, e consequentemente, os empregos de milhões de trabalhadores dos mais diversos setores ; além, é claro, do bolso de todos os brasileiros”, afirma Victor Bicca, presidente da ABIR.

Produção agropecuária

Segundo dados da ABIA, as indústrias de alimentos e bebidas processam 58% de toda a produção agropecuária do País e representam o maior setor da indústria de transformação brasileira. É  o maior gerador de empregos, com 1,9 milhão de postos diretos de trabalho, em mais de 38 mil empresas. Do campo ao varejo, o setor movimenta 19,5 milhões de empregos no total.

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