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A força geradora de emprego e renda da Economia Criativa

Publicado em Coluna Capital S/A

O tema teve protagonismo na ExpoFavela Brasília, que reuniu empreendedores da periferia no Sesilab

Por Samanta Sallum 

Um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que, até 2030, cerca de 8,4 milhões de trabalhadores vão estar empregados em áreas da economia criativa no Brasil. A expectativa é de que um a cada quatro novos empregos criados, nos próximos anos, seja em setores e ocupações do segmento. Atualmente, a economia criativa representa 3,11% do PIB brasileiro e emprega 7,4 milhões de trabalhadores.

O tema teve protagonismo na ExpoFavela, realizado pela CUFA/DF, Favela Holding e Projeto S/A. O evento reuniu empreendedores da periferia da capital federal no Sesilab, durante todo final de semana.Teve patrocínio da CNI, do Sesc e do Sebrae. E apoio do GDF, por meio da Setur.

Na linha de frente do evento, participaram Bruno Kesseler, presidente Cufa DF, Izabela Boreli, apresentadora, Preto Zezé, conselheiro nacional da Cufa e Kalyne Lima, presidente nacional da entidade (foto).

Desafios

As perspectivas do setor são boas, mas há desafios e barreiras a serem vencidos. A economia criativa engloba atividades artísticas, gastronômicas, moda, design, inteligência artificial, música, audiovisual, entre outras. A Expofavela deu protagonismo a essa diversidade de atuação, dando suporte e premiando iniciativas do DF vindas de comunidades fora do Plano Piloto.

Agentes criativos no DF

A Fecomércio-DF e o núcleo de Inovação, Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília (UCB) realizaram uma pesquisa esse ano que apresentou o Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal. Foram identificados 90 mil agentes criativos na capital federal.

O setor representa 3,5 % do PIB do DF, maior que o gerado pela construção civil. Somente no ano passado, a economia criativa movimentou R$ 9 bilhões.

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