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iFood, Uber, Zé Delivery e 99 revelam perfil de motoristas e entregadores

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum 

Atualmente, 48% dos entregadores e 37% dos motoristas têm outros trabalhos. Desse total, mais de 40% com carteira assinada 

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) e o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) apresentaram pesquisa inédita ontem em encontro no IDP, em Brasília. Pela primeira vez, foram apurados dados de corridas e entregas, fornecidos por 99, iFood, Uber e Zé Delivery, empresas associadas à Amobitec.

  • Contingente de pessoas que são parceiras dos aplicativos é de cerca de 1,660 milhão no Brasil, sendo 1.274.281 motoristas e 385.742 entregadores. Quase a totalidade é do sexo masculino (97% dos entregadores e 95% dos motoristas). A média de idade é de 33 anos (entregadores) e de 39 anos (motoristas).
  • A maior parte possui Ensino Médio completo (cerca de 60% dos motoristas e entregadores) e se declara preta ou parda (62% dos motoristas e 68% dos entregadores).

Renda mensal

A  renda líquida dos motoristas, já considerando os custos, para 40h semanais, pode variar entre R$ 2.925 e R$ 4.756 por mês; para entregadores, entre R$ 1.980 e R$ 3.039.

Jornada de trabalho

A jornada média de trabalho de motoristas está entre 22 e 31 horas semanais, enquanto para entregadores oscila entre 13 e 17 horas semanais.

“Em um momento em que governo, trabalhadores e empresas se preparam para discutir maneiras de regular o trabalho em plataformas, percebemos que há na sociedade um desconhecimento muito grande sobre esse tipo de atividade e esperamos contribuir para o debate com informações precisas e abrangentes”, disse André Porto, diretor executivo da Amobitec.

A flexibilidade de horários é o principal atrativo da atividade em apps, segundo os trabalhadores, seguida dos ganhos.

Atualmente, 48% dos entregadores e 37% dos motoristas têm outros trabalhos, dos quais cerca de 50% e 40% com carteira assinada, respectivamente.

A maioria dos trabalhadores (80% dos entregadores e 60% dos motoristas) diz que pretende continuar trabalhando com as plataformas.

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