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Primeira academia de ginástica de Brasília celebra 60 anos

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum 

A história da Julio Adnet se confunde com a história da nova capital. Foi a primeira de Brasília. Um sonho realizado pelo pioneiro que dá nome ao empreendimento. Do Rio de Janeiro, veio pelo Banco do Brasil para uma temporada de trabalho, que virou toda uma vida. Chegou em 1961, recém-casado com Anna Luiza. Somente há pouco tempo, aos 88 anos e com muito incentivo da família para curtir a vida, Adnet aceitou se aposentar. A filha Adriana, 57 anos, mantém o legado. É dona da academia Julio Adnet no Terraço Shopping, que já tem 23 anos.

Fases

O empreendimento passou por várias fases. Começou numa pequena sala do colégio Rosário, com aulas de judô. O número de alunos foi crescendo e a academia se estabeleceu em sede própria, na 709 Sul.

Depois de receber uma boa proposta, Adnet vendeu o terreno, que deu lugar ao Centro Médico Julio Adnet.  De lá, foi para o espaço do antigo Cine Karim na 110/111 Sul, onde ficou até 2018.

Chamado

“Eu sentia que aquele movimento de construção de Brasília me chamava para fazer alguma coisa. A vinda para cá me mostrou uma oportunidade de acrescentar algo importante para a nova cidade. Eu me sinto absolutamente satisfeito e realizado por ver a academia completando 60 anos e por ver que tantas pessoas fizeram e fazem parte disso.”

Adnet, para se dedicar à academia, que era o que realmente o realizava, pediu demissão do Banco do Brasil por volta de 1975.

Pandemia

A marca se mostra sólida e provou isso ao superar as dificuldades de pandemia como o período que teve de ficar fechada. Não demitiu nenhum funcionário. Investiram nas aulas on-line. E, na retomada presencial, inovou com mais benefícios e serviços personalizados.

De pai para filha

“Eu praticamente nasci na academia. É uma grande emoção dar continuidade ao trabalho do meu pai e também da minha mãe, que sempre o ajudou na academia. A Julio Adnet fez parte da vida de várias gerações de famílias brasilienses, estamos na memória afetiva da cidade”, conta Adriana.

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