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Privatização da CEB repercute na Petrobras

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum 

O presidente da CEB, Edison Garcia, foi empossado no Conselho de Administração da Petrobras, formado por 11 integrantes. Todos os nomes precisam ser aprovados em Assembleia de Acionistas. Entre os membros do conselho, há representantes dos funcionários da empresa (1), dos acionistas privados nacionais e estrangeiros (4) e do acionista controlador, no caso, o governo federal (6).

Garcia assumiu a CEB, empresa de energia do governo do Distrito Federal, em 2019. Antes, foi presidente do INSS. Agora, acumula a função de conselheiro da Petrobras.

O fato de ter conduzido a privatização da CEB Distribuição contou a favor dele. O modelo usado virou referência e está servindo de parâmetro para a mesma operação com a Eletrobras.

Leilão

Os serviços de fornecimento de energia para moradias e setor produtivo da capital federal foram assumidos pela Neonergia, que arrematou a CEB Distribuição por R$ 2,5 bilhões em leilão na Bolsa de Valores de São Paulo, há 1 ano e meio. A CEB agora só cuida da iluminação pública.

Mandato

O mandato dos conselheiros começou em abril deste ano e vai até abril de 2024. No entanto, a renúncia do presidente anterior da Petrobras, Mauro Coelho, devido à crise dos aumentos consecutivos de combustíveis, provocou mudanças no conselho.

Caio Mario Paes de Andrade assumiu no final de junho e parece navegar por mares mais calmos com a redução dos preços. É o quinto presidente da empresa no governo Bolsonaro.

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