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Regiões não inseridas no agronegócio, como o DF, são as com menor potencial econômico

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum

O Distrito Federal apareceu em situação crítica em painel sobre o cenário econômico do país apresentado recentemente em evento para empresários do setor atacadista em São Paulo. A projeção para os próximos 12 meses no Brasil, devido à crise mundial, pandemia e guerra, é de um quadro muito complicado. E apenas o agronegócio é apontado como o setor com potencial e com capacidade de manter resultados positivos a curto e médio prazos. Mais especificamente nas regiões inseridas na cadeia de exportação.

Já os estados que têm suas economias baseadas no setor de serviços terão pior desempenho. É o caso da capital federal. Foi o que apontou Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa Experian, em painel na convenção da Abad.

Último do ranking

No ranking geral das Unidades da Federação, o DF aparece em último lugar junto do Rio de Janeiro. O resultado ruim vem da combinação entre a alta taxa de inadimplência da capital federal, a retração do varejo, o alto índice de desemprego e a dependência do setor público. Piauí e Goiás se destacam no ranking  alavancados pelo agronegócio.

Efeito “eu mereço”

A projeção de Rabi é de um segundo semestre letárgico na economia. Segundo ele, os bons resultados da chamada fase de retomada de consumo foram efeito do comportamento “eu mereço”. Ou seja, depois da vacinação, as pessoas passaram a gastar mais depois da demanda represada no pico da pandemia, em 2020, e em parte de 2021. Mas o economista alertou que isso já passou. E a tendência é de retração.

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