Por Samanta Sallum
O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou do lançamento da Agenda Institucional do Comércio, na parte da manhã, em Brasília. Falou sobre as medidas adotadas pelo governo em prol do setor. E afirmou a intenção de recriar o Ministério da Indústria e do Comércio, com representante indicado pelos empresários. A fala foi em tom de promessa, apontando como uma medida para um segundo mandato. Ele mencionou o impacto da pandemia sobre a economia.
“Muitas cadeias produtivas foram afetadas, mas a nossa economia não parou em 2020, sobretudo por programas como Pronampe e auxílio emergencial. Em 2021, os senhores criaram mais empregos do que em anos sem pandemia, como 2014 e 2015”, destacou no evento organizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Bolsonaro foi recepcionado pelo presidente da CNC, José Roberto Tadros, que ressaltou se tratar de um fórum que representa 73% do PIB do país. E entregou ao presidente a Agenda Institucional do Sistema Comércio – Propostas e Recomendações de Políticas Públicas do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
“Este documento tem o intuito de contribuir com as políticas públicas, sempre com base no trinômio de segurança jurídica, livre imprensa e democracia, que tanto prezamos”, disse Tadros. Segundo ele, a agenda representa 5 milhões de empresas, que geram 25 milhões de empregos diretos e formais no país, além da representatividade do Sesc e do Senac, que alcançam mais de 2 mil municípios.
Autonomia Banco Central
Bolsonaro defendeu a independência do Banco Central. “Entendo que um Banco Central independente é importante. Hoje temos um PIB fantástico e subimos para a 10ª economia do mundo. Quem leva isso para a frente são vocês. Meu trabalho é não atrapalhar”, disse o chefe do Executivo.
Combustíveis
O Presidente da República aproveitou o espaço para falar do impacto da alta de combustíveis no Brasil para a sociedade, apontando que a situação poderia estar melhor se não fosse pela atuação da Petrobras e os impostos. “Nós vamos bancar o custo de despesas dos estados com diesel e gás de cozinha. Tivemos o cuidado não só de não majorar os impostos, mas de diminuir.”