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Clima de despedida no GDF

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum/ Imagem Renato Alves (Agência Brasília)

Foi visível a emoção do secretário de Economia, André Clemente, em evento ontem no Palácio do Buriti com o governador Ibaneis Rocha e todo o setor produtivo. Ele falou várias vezes em deixar na administração pública um legado. O clima de despedida foi marcado pela sinalização de Ibaneis, em discurso, de que Clemente vai para o Tribunal de Contas do DF.

À espera do oficial

“Me entristece um pouco este clima de despedida. Mas tudo se encaminha para isso”, deixou escapar o governador, que ainda vai oficialmente fazer a indicação. O secretário está cotado para assumir a vaga do conselheiro Paiva Martins, que acaba de se aposentar.

Em vez de deputado, conselheiro

A ida para o TCDF confirma o que Clemente tinha dito à coluna há algumas semanas: que não seria candidato a deputado federal. Ele não é o primeiro supersecretário de governo a seguir esse rumo. Paulo Tadeu, quando era o mais poderoso integrante do governo de Agnelo Queiroz (PT), em 2013, também foi agraciado com a vaga no tribunal. E hoje é o presidente da Casa.

O legado

R$ 9 bilhões é o valor total das ações da Secretaria de Economia do DF com o Pró-Economia 1 e 2 , Refis e operações de crédito com Banco do Brasil, BNDES e BID

Desse valor, R$ 1, 8 bi serão investidos em obras de infraestrutura, como a expansão do Metrô.

Melhor avaliação
do Tesouro Nacional

O DF passou de nota C para B na classificação de Copag, ou seja, de capacidade de pagamento. A avaliação é feita pela Secretaria do Tesouro Nacional. Graças a isso, está sendo possível para capital federal contrair empréstimos com grandesinstituições financeiras.

Bebê nasceu

A redução do ITBI para 1%, por 90 dias, foi gestada numa reunião há 2 meses do setor produtivo com André Clemente e Rafael Prudente, presidente da Câmara Legislativa.

O encontro foi organizado por Paulo Octávio no shopping Iguatemi. Lá, o próprio Paulo fez a sugestão com o apoio da Fecomércio-DF, Fibra, Ademi e Sinduscon. “Uma forma de incentivar muita gente a tirar o contrato da gaveta. E, assim, de o governo também arrecadar o que está deixando de receber”, sustentou PO.

 

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