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MInfra reage à pressão por aeroporto de Manaus. Santos Dumont e Congonhas vão a leilão em 2022

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum 

O Ministério da Infraestrutura (MInfra) acompanha de perto as articulações que ocorrem na Esplanada – até mesmo com a atuação de lobistas – pela disputa de terminais aeroportuários. Na leva, estão vários do CentroOeste. Mas a polêmica da vez é a tentativa de anular leilão de concessão de sete aeroportos na Região Norte, realizado em abril. O motivo de pressão é a briga pelo terminal de cargas de Manaus. Um processo que começou em 2018, mas a Infraero desistiu de concluir a licitação ao perceber que o negócio não seria bom para a União.

Nas últimas semanas, a área técnica do MInfra notou a pressão aumentar no Congresso Nacional em diferentes bancadas parlamentares. E o ministro Tarcísio de Freitas reagiu, engrossou o tom.

Estamos com a razão e defendendo o interesse público. Estamos com o bom direito do nosso lado. Não é por outra razão que o ministro Fux decidiu pelo nosso lado, não é por outra razão que o STF e o TCU estão do nosso lado. Sempre agimos com transparência”, enfatizou o ministro.

A SB Porto Seco, que ganhou o terminal de Manaus em 2018, não se conforma com a anulação do processo na época e a realização de um novo, que tem como vencedor agora a Vinci Airports, uma empresa francesa.

Centro-Oeste e Sudeste 

O aeroporto de Brasília não passou por essas turbulências. O grupo Inframérica ganhou a licitação em 2012 e tem contrato até 2037. Mas diversos aeroportos no Centro-Oeste entraram nas rodadas recentes de leilão. Os próximos serão os de Campo Grande, Corumbá e o Internacional de Ponta Porã. O de Goiânia foi leiloado neste ano na mesma rodada de leilão do de Manaus.

O ministro afirma que a 7ª rodada de leilões, “cujos estudos no TCU estão adiantados”, tem previsão para ocorrer no primeiro semestre do ano que vem. E estão na lista Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP). “Vamos terminar o ano de 2022 alcançando a nossa meta de conseguir R$ 260 bilhões de investimentos”, destaca.

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