A segurança de ter um emprego com carteira assinada chegou ao fim para ela em 11 de março do ano passado, mesmo dia em que foi decretada a pandemia de Covid-19. Quatro dias mais tarde, foi novamente surpreendida com as primeiras restrições impostas pelo GDF e, assim, obrigada a se reinventar completamente.
Corpo e mente
Por mais de 20 anos, Elaine Cristina Sacramento dos Santos, 50 anos, trabalhou como professora, gestora e também se dedicou a dar aulas de personal trainer em uma única academia de Brasília. Depois de perder o emprego, ela usou a reserva financeira para se capacitar. Iniciou uma qualificação em saúde funcional – método SAFE – para trabalhar não somente o corpo, mas, sobretudo, a mente de quem pratica atividade física.
Aulas virtuais
Ela começou a ser procurada por pessoas interessadas em aulas virtuais. A demanda foi aumentando. Mais gente percebia que exercícios físicos fortalecem a imunidade, o que tem uma importância significativa no combate à Covid-19.
Reserva de saúde
“Com a prática de uma atividade física, é possível aumentar a reserva de saúde e combater doenças como hipertensão, ansiedade e depressão”, destaca. Elaine virou uma microempreendedora. E contou com o apoio do Sebrae no DF para saber gerir e divulgar a sua empresa.
Alunos fora do Brasil
Hoje, 14 meses após ter deixado o seu trabalho com carteira assinada e ter sentido um frio na barriga em relação ao seu futuro, Elaine se diz feliz e realizada. Ela segue trabalhando virtual, mas também dá aulas presencialmente ao ar livre no DF. E tem alunos on-line até fora do Brasil.