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Galeria Élepê, espaço de arte e charme no Gilberto

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum 

O mineiro Roberto Corrieri, 46 anos, cresceu respirando arte com a influência dos pais e avós. Aos 24, adquiriu as primeiras duas obras ainda em Belo Horizonte. Quando se mudou para Brasília, aos 29, já possuía um pequeno acervo. “A modernidade de Brasília abriu meus olhos e fez com que minha coleção desse uma guinada radical, que se perpetua até hoje.”

Com um sócio, decidiu abrir, há 5 anos, a Élepê Galeria de Arte. O charmoso espaço fica no Gilberto Salomão, num ambiente um pouco escondido que guarda preciosidades de Burle Marx, Athos Bulcão, Fernando Lucchese, Fernando Velloso, Siron Franco, Alfredo Ceschiatti, entre outros.

Artistas exclusivos

Betinho, como é conhecido, é advogado de formação e tem um escritório na capital. Apesar de o direito tomar grande parte do seu tempo, ele não abre mão da arte e sonha em poder no futuro se dedicar exclusivamente à galeria. Ele representa também alguns artistas com exclusividade, como Fernando Velloso, Humberto Hermeto, André Pinheiro e Glaucio Caldeira. A galeria funciona mediante agendamento. Às sextas à tarde e aos sábados, fica animada com o movimento de amigos.

Feira de Antiguidades

Recentemente, Betinho assumiu a organização da antiga feira de antiguidades do Gilberto Salomão, agora chamada MERCATO Arte+Antiguidades+Design.
“Sem deixar para trás os antigos expositores, hoje visamos atrair um público novo e jovem, antenado em boa arte e design”, conta. Amanhã e domingo tem feira.
A MERCATO acontece sempre no último fim de semana de cada mês com gastronomia e música ao vivo.

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