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Empresárias criam campanha de doação para hospitais do DF

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum

Lideranças empresariais se mobilizam para arrecadar material e medicamentos destinados à rede pública de saúde na capital federal. A campanha está sendo realizada pelo comitê de saúde grupo Mulheres do Brasil. A cofundadora do Sabin Janete Vaz, e a CEO da Pinheiro Ferragens, Janine Brito, estão empenhadas no movimento para ajudar os profissionais de saúde que estão na linha de frente na guerra contra o coronavírus.

“É uma ação preventiva, não podemos permitir que aconteça na capital federal o que ocorreu em Manaus. Não podemos ficar apenas discutindo de quem é a culpa. A sociedade civil e, nós, empresas, temos de colaborar para a solução. O que não devemos é ficar parados esperando que o pior aconteça”, ressalta Janete Vaz.

Vidas não podem esperar

Máscaras, capotes de proteção e luvas são itens básicos que vão ser doados, entre outros. Janete e Janine estão mobilizando diversos setores empresariais do DF para participarem. “Nós do setor de material de construção estamos, por meio do nosso sindicato e associação, unindo esforços para ajudar. É preciso socorrer quem socorre os pacientes. Vidas não podem esperar”, afirma Janine Brito.

Menos burocracia e mais rapidez

A médica Karimi Amaral, que trabalha no HRT, é uma das diretoras do comitê de saúde do grupo Mulheres do Brasil no DF. Ela está fazendo o levantamento do que as regionais de saúde precisam. “No momento, a saúde pública precisa deste braço não governamental para ajudar, para garantir os insumos necessários ao atendimento dos pacientes, de forma mais rápida. A burocracia do estado não acompanha a urgência dos prontos socorros”, explica a médica.

Costureiras voluntárias

Na semana passada, a campanha pediu a ajuda de costureiras voluntárias para confeccionar os capotes de proteção a serem usados pelos profissionais de saúde. Em 24 horas, mais de 500 se inscreveram.

É preciso ter consciência

Como um vírus que morre com água, sabão e álcool parou o mundo? O questionamento foi de uma funcionária de Janete Vaz, conta ela.  “Realmente, é impressionante. O que mais precisamos neste momento é da consciência das pessoas. Que protejam a si e ao próximo com o isolamento social, uso da máscara e higienização das mãos”, reforça Janete. Ela alerta que a contaminação está avançando numa faixa etária menor, mais jovem, entre 30 e 50 anos. “Não podemos brincar com esse vírus.”

 

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