Os impactos econômicos da pandemia da Covid-19 têm atingido as brasileiras. Mas as empreendedoras resistem e se reinventam. São 8,6 milhões de mulheres donas do próprio negócio no Brasil. Na capital federal, 120 mil, segundo o Sebrae. Elas geram empregos e um movimento que aquece a economia com bem-estar social.
“Em Brasília, tivemos nosso primeiro fórum de debates na Câmara de Mulheres Empreendedoras e Empresárias, em maio de 2019. O então presidente, in memorian, Francisco Maia, criou na Fecomércio-DF esse espaço para dar voz e vez às mulheres numa entidade onde apenas havia lideranças e presidentes de sindicatos homens”, conta Beatriz Guimarães, presidente da Câmara de Mulheres.
O grupo conta com 27 representantes dos sindicatos patronais da Fecomércio-DF, 27 empresárias representantes da sociedade civil, 10 conselheiras notáveis e 15 entidades como parceiras institucionais.
Diversidade profissional
“A mulher está em vários segmentos da economia: desde posto de gasolina, material de construção, supermercado, farmácia, atacado até tecnologia da informação, área de saúde e laboratórios”, aponta Beatriz.
Uma grande vitória da Câmara foi a aprovação da primeira Lei de Empreendedorismo Feminino do país, em novembro de 2020, pela Câmara Legislativa do DF. “Hoje é dia de mobilização na luta dos direitos da mulher e de se refletir sobre o caminho que ainda teremos de percorrer para que as mulheres simplesmente possam ser o que quiserem.”
O poder feminino que ajuda a economia
O empreendedorismo feminino ajuda a transformar a sociedade, garantindo oportunidades para mulheres e para todas as pessoas ao seu redor. Além da autonomia financeira, mulheres empreendedoras rompem o ciclo de violência doméstica, construindo alternativas para sua realização pessoal e se tornando referências de superação e de inspiração para inúmeras outras.