CFO denuncia preços abusivos de luvas e máscaras

Publicado em Coluna Capital S/A

O Ministério Público Federal (MPF) abriu, no mês de dezembro, inquérito para apuração de aumentos abusivos de preços de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) praticados durante a pandemia de Covid-19. A ação atendeu a um pedido do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que representa milhares de clínicas, empresas e profissionais do setor. A entidade está atuando junto à Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça,  para que tome providências.

No DF,  representa mais de 2 mil clínicas, além de cerca de 13 mil profissionais da área.

 

Registros no Procon

O segmento encaminhou diversas reclamações em todo o país de alta preços que comprometem e dificultam a compra de itens essenciais para o adequado exercício da profissão.

Contato com o GDF

O Conselho Regional de Odontologia (CRO-DF) também iniciou o ano recebendo, diariamente, denúncias de estabelecimentos que seguem praticando preços abusivos por luvas, máscaras e aventais descartáveis. E está em contato com o Procon e autoridades do GDF para resolver o problema.

Prejuízos

“Esse aumento nos custos de EPIs interfere profundamente no atendimento odontológico. Os equipamentos de proteção utilizados – que não são poucos – precisam ser trocados a cada paciente. O prejuízo recai sobre os profissionais de odontologia e sobre a população”, alerta o presidente regional da entidade, Marco Antônio dos Santos.

Riscos de contaminação

A Odontologia está entre as profissões de saúde sujeitas a contágio por Covid-19, uma vez que o vírus se propaga principalmente por meio de gotículas de saliva, além das características próprias do procedimento de trabalho e dos instrumentos manejados pelos profissionais da área, seja na rede pública, seja na particular.

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