A decisão de empreender pode ser uma boa saída para momentos de crise. A história da Galega Hot Dog Gourmet é exemplo disso.
Waleria Castro, que trabalhava em uma empresa terceirizada, teve a jornada de trabalho e salário reduzidos pela metade. O filho Lucas havia perdido o emprego em uma empresa de tecnologia. Ambos estavam em situação difícil quando decidiram realizar o sonho de investir em um negócio próprio.
“Já era um desejo dele de abrir um negócio de hot dog, mas não tínhamos condições. Então, ele sugeriu que aproveitássemos o dinheiro da rescisão para montar algo para nós”, conta Waleria.
Adaptação na pandemia
No mês de março, antes de iniciarem, contaram com a ajuda do Sebrae no DF para aprender o que era necessário.
A pandemia atrapalhou o processo. Mas eles não desistiram. Começaram com um carrinho de cachorro-quente a atender clientes presencialmente, de forma adaptada, devido à necessidade do distanciamento social.
Vendas por delivery
Fazer entregas por aplicativo não estava nos planos, porém foi uma ideia necessária para alcançar mais pessoas. Assim surgiu, de fato, a Galega Hot Dog Gourmet.
Carinho como brinde
“Sabíamos que todos estavam sofrendo muito com a crise e a pandemia. Então colocávamos bilhetinhos, sempre com uma balinha, com palavras de carinho”, conta. Isso cativou clientes que fizeram propaganda para os amigos. E deu certo.
Loja própria
Atualmente, a Galega Hot Dog Gourmet já tem uma loja fixa, em Vicente Pires, além de um carrinho de cachorro-quente. “Alugamos uma loja e diversificamos nossos produtos. Antes, trabalhávamos apenas com cachorro-quente no molho; hoje fazemos na chapa, com outros ingredientes”, comemora Waleria.
Instagram: @galega.hotdog.gourmet