Simbologias
Através da representação simbólica nos apropriamos do mundo , buscando interpretá-lo na sua essência e realidade. De simbologia é formada boa parte de nossas vidas. Nossa república é rica em símbolos, alguns facilmente identificáveis outros mais herméticos. De toda forma a bengalada dada por um cidadão comum aposentado no ex-ministro José Dirceu se insere no mesmo rol simbólico dos roedores soltos na sala de audiência da CPI da Petrobrás.
Para a população em geral, o ato solitário de um funcionário da Casa traduz, quase a exatidão, a simbologia que buscou passar para todos os brasileiros. Trata-se aqui de uma interpretação fiel da realidade , quando boa parte da sociedade, enojada com os repetidos casos de escândalos e, diante do sentimento de impunidade geral, associa parte dos funcionários do Executivo e alguns políticos à ratos ou ratazanas devorando erário público.
A estrela de flores vermelhas, plantada no meio do jardim do Palácio da Alvorada pela ex-primeira dama, inaugurou, simbolicamente, a fase de apropriação do Estado por um partido político através da intensificação desmedida do patrimonialismo feita em nome de uma causa de grupo. Também o punho cerrado e erguido ao alto, num gesto de saudação vitoriosa, feita pelos presos do mensalão, entrou para o imaginário popular com o sinal trocado, ficando marcado como um símbolo da arrogância e desdém pelos mais elementares exemplos de ética. A palma da mão do ex-presidente lula coberta de óleo registrada em fotografia, ficará para sempre no imaginário da sociedade como símbolo de uma época em que uma massiva propaganda personalista e fascista tentou passar adiante a ideia de que a pátria tem um pai salvador. Hoje esta mesma foto das mãos sujas estampa os cartazes dos manifestantes que ocupam as ruas do país. Só que por baixo dessa foto simbólica esta escrito , com óleo negro a palavra BASTA!.
A frase que não foi pronunciada:
Se não queres que ninguém saiba, não o faças.
Provérbio Chinês
Chamariz
Alunos da noite da Escola do Varjão elogiaram a diretora Claudia e a merendeira do local. Com a verba bem administrada, as refeições oferecidas para a turma do noturno são saborosas e variadas.
Ainda baixo
Chega informação para a imprensa sobre o desempenho dos setores produtivos de Brasília. Dados da Codeplan dão conta que cresceu, no geral, mais que a média do País. O Idecon indica que a atividade econômica no DF cresceu 1% no quarto trimestre de 2014, comparado ao mesmo período de 2013, enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou retração de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional nos três últimos meses do ano passado.
Agenda
Mais uma tentativa da população em ser ouvida. Ponto de encontro no gramado do Congresso. Hoje é dia de manifestar como você se sente como brasileiro, contribuinte, cidadão.
Uma lástima
Outros dados, dessa vez divulgados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brasília de janeiro a março de 2015, quase 10 mil trabalhadores foram demitidos na Construção Civil, somente no Distrito Federal. No ano de 2014, foram 45 mil homologações.
História da cidade
Nova exposição das Memórias Femininas da construção de Brasília. Dia 15 será o Chá da Memória e dia 21 Desfile de moda com as senhoras pioneiras, filhas e netas vestidas a caráter, sempre no Salão Negro do Congresso Nacional. Tania Fontenele, idealizadora da mostra está disponível para receber objetos da época. Fotos, roupas, ou o que você puder emprestar. Segredo: a grande novidade será um Isetta 1958 da família Betiol.
Segurança
“ O STF não pode chancelar, jurisdicionalmente, atos e medidas que, perpetrados à margem da lei e do direito por movimentos sociais, organizados, transgridem, comprometem e ofendem a integridade da ordem jurídica fundada em princípios e em valores consagrados pela própria Constituição da República.” Sobre a invalidação do Decreto da presidente Dilma que declarou interesse social para fins de reforma agrária na Fazenda Vista Alegre.
Sem adesão
Fernando Gomide esclareceu bem o ocorrido. As manifestações da Central Única dos Trabalhadores terceiriza os protestos nas ruas. Inclusive quando o assunto foi a terceirização da mão de obra em empresas públicas e privadas. O cachê de R$45, além de haver fornecido lanche, boné e camiseta com inscrição da entidade para as pessoas pobres recrutadas na periferia de Brasília, finaliza o leitor.