VISTO, LIDO E OUVIDO

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Até as águas baixarem   Estranhos dias vivem hoje a República. Abalada com a rebelião política ensaiada pelo Congresso, pelos números extremamente negativos da economia, pelos graves casos de corrupção na máquina pública e com a população indignada ocupando as principais avenidas do país, o governo começa a sentir o tapete sendo puxado sob seus pés.  O conjunto de causas ruins parece ter adquirido  vida própria e escapado ao controle. Num presidencialismo com características imperiais como é o caso do Brasil, não há meios modos, meias  medidas. Ou se tem um comando unificado, feito de cima para baixo,  ou nada se tem.          Conscientes da fragilidade que toma conta do Planalto, os políticos começam a declarar em alto e bom som que o país vive uma espécie de parlamentarismo branco, com o comando do Estado diluído entre Senado e Câmara dos Deputados. A escolha do vice-presidente da República, Michel Temer como interlocutor político do governo e não do PMDB e da base, reforçam o sentimento geral sobre a diluição  e o esvaziamento do poder central. Como,  bom advogado que é, Temer cuidou logo de obter um documento formal , assinado pelas lideranças partidárias que ainda apóiam o governo e prometem prolongar um pouco mais o ocaso do presidencialismo centralizador.  Por outro lado, o deslocamento visível do eixo do poder é visto com desconfiança pela sociedade.Acostumada a enxergar nos políticos apenas um clube de oportunistas de ocasião, os brasileiros ensaiam retornar as ruas. O mote geral é contra a uma República que envelhece precocemente. Obrigado a se desdobrar para abafar parte das investigações que se aproximam do Executivo, o governo corre também contra o relógio para estancar a corrosão econômica que ameaça o país. Para muitos a tempestade perfeita começou a desabar. Quando as águas baixarem veremos quem estava nadando nu.   A frase que não foi pronunciada: “Poderosa é a lei. Mais poderosa, contudo, é a necessidade.” Goethe   Desenvolvimento Atenção pessoal de pesquisa clínica. Surge uma grande oportunidade para se fazer ouvir. No dia 15 desse mês acontecerá o I Seminário Aliança Pesquisa Clínica Brasil. No Interlegis, que fica na N2 perto da Gráfica do Senado.   Legislação Esse encontro contará com a presença do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha e o ministro da Saúde, Arthur Chioro além de convidados, e pesquisadores.   Situação Competitividade, prazos e burocracia são os pontos fracos que comprometem a competitividade. Segundo Dr. Jaderson S. Lima, presidente da Aliança, em termos de competitividade –  o Brasil está entre os piores países do mundo na condução de protocolos de pesquisa clínica.   Atraso Dr. Janderson apresenta outro dado estarrecedor. Enquanto o Brasil leva até 15 meses para aprovar um projeto de pesquisa clínica, países sem burocracia levam no máximo 6 meses. O Brasil tem registrados atualmente apenas 4.336 estudos clínicos – 2,3% dos 187.040 estudos no mundo –, enquanto só  os Estados Unidos registram 83.893 (44%) e a Europa 52.198 (28%).   Todos presentes Dia 15 a partir das 18h na churrasqueira 3 do Iate Clube será dia de festa. Hezir Espíndola comemora 70 anos bem vividos e vai aproveitar a oportunidade para o lançamento do livro Uma História de vida, com a apresentação do senador Sarney. E mais. Presente, só se for cesta básica. Todas serão encaminhadas a instituições filantrópicas e para cada cesta, um livro!   Em ação Kátia Abreu cumpriu o prometido.Reuniu uma força-tarefa para prestar informações qualificadas, inéditas e de utilidade pública à sociedade brasileira sobre os benefícios para o país que sabe economizar água. Paralelo ao projeto está o link Observatório Safra 2014/2015.   Gritos e nojo Nathalia Passarinho foi corajosa quando agüentou firme para registrar  o momento em que um homem soltou ratos no plenário da CPI onde Vaccari prestava depoimento. Os ratos conseguiram despertar nos presentes o que os sucessivos escândalos conseguiram em relação à população.

Circe Cunha

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Circe Cunha

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