Um mundo que se esvai
Da mesma forma que o século XXI parece ter sido inaugurado logo após aos ataques às Torres Gêmeas de Nova Iorque, 2015 também fez sua entrada sinistra com o assassinato dos jornalistas franceses Charlie Hebdo. Em ambos os casos quis o destino que o calendário do Ocidente fosse sacudido pelos chamados filhos bastardos do colonialismo. Nos dois episódios as causas parecem se situar muito além de nosso tempo. Nesses ingredientes sangrentos de vendeta , misturam-se questões históricas que vão desde as guerras santas entre os séculos XI ao XII, passando pelo período dos grandes descobrimentos, a partir do século XV e retomado, com força com o advento da Revolução Industrial no século XVIII. Durante todos estes século, quis a Europa em primeiro lugar, depois o Continente Americano, que homens, matérias-primas e mercadorias , encontrados naquela parte oriental do globo fossem colocados à disposição , como insumos baratos, para alavancar o progresso do ocidente. À essas dívidas insanáveis do passado, vieram se juntar a expansão desmedida dos EUA e da antiga União Soviética, com a ocupação de largas porções de territórios comumente habitados por populações de orientação Islâmica. A cereja no bolo parece ter sido a invasão desastrosa dos americanos no Iraque. À esse caldo grosso se junta o Alcorão, mais precisamente um dos seus componentes, a Charia que dentro das escrituras sagradas daquele povo, regula a política, economia, bancos, negócios, contratos, família, sexualidade, higiene e questões sociais. A Charia equivale aos sistemas jurídicos anglo-saxão e ao sistema romano-germânico. Da mesma forma que os ataques terroristas praticados nos EUA, na Espanha, na Inglaterra, na França e em outros países, não podem ser atribuídos aos ensinamentos do Alcorão, não se pode explicá-los sem se recorrer à aqueles antigos textos. Talvez seja este mesmo o grande espanto para os Ocidentais. Essa é toda história? Claro que não.
A frase que não foi pronunciada:
“Há intolerância com riso ou com sangue. Nenhuma valoriza a história, o mundo nem o ser humano.”
Pensamento pela liberdade de não provocar
Novidade
Embrapa anuncia experiência de três anos na fazenda Santa Rosa onde produção de algodão, soja, milho, aveia e feijão recebem cada vez menos agrotóxicos com técnicas desenvolvidas por Fernando Lamas. Embrapa Agropecuária do Oeste é ligada ao Ministério da Agricultura e viabiliza a sustentabilidade no campo pela pesquisa e novação. Por enquanto os trabalhos estão restritos à região do Mato Grosso do Sul, norte do Paraná e oeste paulista.
Tesourada
Edição regular ou extra do DODF, ainda assinada por Agnello, de ponta a ponta só trata de exonerações.
Valendo
Boa oportunidade tem agora o Sindicato dos Professores ou de Trabalhadores em Escolas Públicas no DF de marcar presença como parceira do Secretário de Educação Júlio Gregório. O que a comunidade quer ver é a Educação na capital do país voltando a
ser modelo. Crianças ricas e pobres estudando na mesma classe.
Sem condições
Há um ano das olimpíadas, a pista de atletismo do Centro Olímpico da Universidade de Brasília está coberta de mato. As placas que sinalizam a distância estão ilegíveis ou quebradas não dando ao atleta a exatidão do esforço.
Ideia
Volta à responsabilidade da Escola de Música de Brasília o Festival Internacional de Verão. Até 4 anos atrás a Secretaria de Educação tomou a batuta do encontro. Agora, com menos dinheiro em caixa a E.M.B. volta a conduzir o projeto. Estudantes de jornalismo são bem vindos para assessorar na divulgação dos eventos. Poderia até valer como horas complementares.
Pra quê?
No calçadão da Asa Norte as famílias se divertem em terra e na água. Há algum tempo as reclamações aumentam. Garotos de jet ski passam pelos caiaques fazendo ondas e assustando quem está quieto.