VISTO, LIDO E OUVIDO

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A mão que balança o estado
Estado eficiente é  aquele que o cidadão não imagina que existe, mas que está onipresente e onisciente  todo o tempo , cuidando daquilo que importa e que diz respeito a cada um em particular e a todos em conjunto, indiscriminadamente. Um Estado é eficiente  quando as redes de seguridade , educação e saúde atendem com qualidade as necessidades de seu povo. Para ser eficiente o Estado não tem que vir a público tecer loas à sua excelência .
Olhando de uma forma puramente teórica, cabe ao Estado servir ao cidadão, proporcionando-lhe uma vida digna para si e para os seus. No Brasil , desde sua formação,  a montagem de uma estrutura de Estado, reunindo num mesmo tempo e lugar população , território e governo, enveredou por caminhos tão tortuosos que acabou por desvirtuar, de forma negativa,   a idéia original.
Falar em Estado, no Brasil, é se referir apenas ao governo e aos áulicos que circundam o poder. Para o cidadão comum, o Estado é personificado apenas pelos políticos e pela chamada máquina pública , que dá substancia a eles.  O que resta é a população marginalizada e submetida à maior carga tributária do planeta, sujeita aos piores serviços básicos.
O que se tem é um Estado caro, inchado de parasitas, perdulário, ineficiente e desigual. A carga de impostos obriga o contribuinte a desembolsar por serviços de estadia em hotel cinco estrelas, mas a receber, em troca, atendimento de albergue de quinta categoria. O que se tem hoje, por aqui, é um arremedo de Estado, completamente dominado por uma elite política e empresarial, que,  num eterno conluio entre si, remete toda uma nação aos piores indicadores internacionais, sejam eles na educação, proteção, direitos humanos, renda per capta, IDH e por aí vai. Não é por outra razão que se anuncia um 2015 tão cheio de maus presságios.
Ao conceito acadêmico de Estado, adicionamos a expressão falimentar. Não poderia ser de outra forma, afinal as mãos que balançam este berço esplêndido são as mesmas que vão lhe abrindo aos poucos a sepultura.

A frase que não foi pronunciada:
“ leg, jus e gov. Cada um no seu quadrado”
Receita na comissão de frente para um país sem corrupção.
Com fim
Mais casos de gestantes prontas para dar a luz, mas que são orientadas a voltar para casa por falta de médico. Melhor o governador Rollemberg apertar o cerco cobrando a presença dos profissionais que recebem para trabalhar. A paciência dos pacientes está acabando.

É ou não é?
Uma discussão no mercado Big Box sobre o pagamento em dobro da diária trabalhada em feriado. Há dúvidas trabalhistas sobre o assunto. O Carnaval só é considerado feriado se houver determinação na legislação local. Caso contrário, trata-se apenas de um dia festivo e não feriado.
Nova coleção?
Até o delegado riu. O que esses meliantes queriam roubando um radar? Foram flagrados na BR 80 quando o  aparelho já estava dentro do carro. O mistério continua.
Rindo sério
Doutores da Alegria não descansam no carnaval. As visitas continuam e em Recife e Rio de Janeiro os palhaços que amenizam a dor da criançada saíram em bloco pelas ruas. Trabalho que merece aplausos da população.
Que pena
Brasília anda mal das pernas no reconhecimento à arte. Basta dar um pulinho na Tecar ou na Disbrave. O moderno projeto do Lelé está coberto com placas promocionais. Na sede dos Correios a mesma coisa. Um mural monumental coberto por propaganda. No BRB a lateral também tomada pelo marketing.
Novidade
Câmara distrital e federal vão passar a defender a instituição família em 2015.
Descompasso
Apesar de Brasília ser uma cidade administrativa onde o concurso público é concorrido por milhares de pessoas, as bibliotecas da cidade não atendem a demanda. Até hoje não há uma biblioteca aberta 24h e muitas fecham as portas nos domingos e feriados.
Ari Cunha

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Ari Cunha

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