VISTO, LIDO E OUVIDO

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circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

Vale das suposições Vivenciamos  tempos realmente inquietantes. A crueza dos fatos, postos a cada momento na frente de todos, surpreende  pelo inusitado quase surrealista de cada  lance . A ousadia dos  movimentos revelados, causam a  admiração na sociedade não só pela audácia dos envolvidos, mas pela naturalidade com que armaram  tamanha peça para milhões de compatriotas de olhos arregalados . Nessa  longa trama que vem se desenrolando a uma década , cada um dos seus infindáveis capítulos conta um pouco da história recente da República brasileira, interpretadas ,por  nossos legítimos representantes, em pleno exercício de suas funções políticas, salvaguardados ou caracterizados pela armadura da  imunidade política .  E note-se bem, todos canastrões  ungidos pelos votos conferidos por uma  população de crentes. A novela fantástica que a sociedade vai acompanhando em folhetins diários,  teve sua estreia  para o grande publico em  junho de  2005. Naquele dia frio e distante, um preposto político, sem importância maior, alocado estrategicamente na empresa dos Correios, foi filmado, por um colega contraventor, aceitando, displicentemente, um pequeno maço de dinheiro, que  com a mão esquerda, deslizou ligeiro rumo à  algibeira funda do paletó amarfanhado . Começava assim, no mais fiel estilo do cinema realista , a sanha de um tempo em que o Brasil, passou a conhecer os bastidores do teatro satírico da capital, vistos pelo outro lado da cortina.  Nessa espécie de farsa da boa política, todos eleitos eram regiamente recompensados  ,bastando apenas acenar com as mãos ,num gesto de aprovação , a continuidade das reinações  palacianas. É essa mesma farsa,   continuada na última campanha política, que a audiência segue assistindo, com algumas alterações no texto, mas cuja trama principal  ainda é a inicial. Se o epílogo dessa novela , por força cruel do destino, adentrar os recintos principais da corte, talvez se descubra finalmente  em seu principal ocupante, rastros remanescentes e profundos de demência mental, provocadas alhures por maus tratos. Só a loucura explica e dá o tom final e crível a tudo que aí está.

A frase que não foi pronunciada: “Antes de revelar meu sonho eu preciso conseguir dormir!!!” Insone governamental

EsplanadaJá dizia o filósofo de Mondubim:”Quem não ouve conselho, ouve ‘coitado!’” Em sã consciência diante da crise que assola a capital do país quem de 130 mil pessoas esperadas estavam com espírito de comemoração? Apenas 10 mil. E assim, mais verba pública estoura sem servir a população que sustenta o caixa.

Chegar láAgnello oferecia a residência a jornalistas. Compartilhava ideias e ideais. Conquistou a simpatia de todos e chegou ao cargo de governador. Talvez não tivesse malícia suficiente para enfrentar a realidade da coxia do poder. Pagou caro. Que Deus abençoe Rollemberg. Em Brasília desde criança, a responsabilidade é maior.

Senado Reguffe garante que não deixará a vaga do Senado para ocupar outro cargo no governo. Além de honrar os votos que recebeu continua o discurso em sintonia com a ação. Cortes nos cargos, passagens, verbas indenizatórias. Sem estardalhaço é o político do DF com mais votos de todas as classes sociais.

EmpreendedorBruno Veloso inova em Brasília com a criação do bolo de churros. Simples, prático e econômico. O sucesso é tão grande que em 2 dias foram 300 encomendas. Tudo começou na Internet e pelo ritmo vai longe.

CriaçãoPor falar em redes sociais, Brasília tem em Guilherme Reis a esperança de fazer a Cultura chegar à população. Conhecido por ser firme e por isso mesmo ter conquistado muitos amigos, Guilherme, com certeza, vai deixar na sua gestão, uma marca importante na capital.

Ir alémSuplicy perde tempo tentando convencer o governo sobre a eficiência do projeto Renda Mínima. Sempre foi fiel ao PT sem o reconhecimento merecido.  Santo de casa não faz milagre. Ganhe a América Latina, senador! O que não falta por aqui é pobreza.

Ari Cunha

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Ari Cunha

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